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Congresso

Supremo vai compartilhar inquéritos com CPMI do 8/1, diz Arthur Maia

Presidente da comissão de reuniu com o ministro Alexandre de Moraes na 3ª feira (13.jun)

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Reunião da CPMI do 8 de janeiro (Lula Marques/Agência Brasil)
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O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), disse nesta 4ª feira (14.jun), pelo Twitter, que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitirá ao colegiado acessar as informações sigilosas dos inquéritos sobre o ataque às sedes dos Três Poderes.

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"Em reunião ontem com o ministro, solicitamos o compartilhamento das informações sigilosas dos inquéritos referentes ao 8/1. O ministro atendeu o nosso pedido", pontuou o deputado.

"Os inquéritos sigilosos que não têm diligências atuais ou futuras serão compartilhadas imediatamente. Os inquéritos sigilosos que estão em diligência serão disponibilizados à CPMI tão logo concluídos, o que deverá acontecer nos próximos 45 dias. Os membros da CPMI poderão estar com as pessoas presas por envolvimento nos atos do 8/1 para proceder as oitivas necessárias", complementou.

Ainda hoje, Arthur Maia retuitou uma mensagem publicada pelo senador Sergio Moro (União-PR), integrante suplente da CPMI, na qual o ex-juiz afirma que o Governo Federal impediu a aprovação de "requerimentos centrais" na reunião desta 3ª feira (13.jun) do colegiado.

"Presenciei os esforços do Deputado Arthur Maia para aprovar todos os requerimentos de provas. Foi o governo Lula quem impediu a aprovação de requerimentos centrais, como a oitiva do General Gonçalves Dias. Vamos retomar esse requerimento quantas vezes forem necessárias até aprová-lo. Temos tempo, paciência e resiliência", escreveu Moro.

Ao retuitar, Maia pontuou: "Estamos juntos nessa missão, senador. Se queremos uma investigação séria, temos que convocar todos, sem distinção". Ontem, o presidente da CPMI já havia falado que considera "ruim para a credibilidade dos trabalhos a rejeição de requerimentos para ouvir pessoas que estão no centro dos episódios de 8/1".

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