Senadores instituem última semana do mês de trabalho remoto; entenda
Sessões com votação seguem às terças, quartas e quintas-feiras
Senadores líderes dos partidos, de forma unânime, decidiram na 3ª feira (28.fev), na primeira reunião pós-feriado de carnaval, uma nova jornada de trabalho legislativo. As sessões não deliberativas seguem marcadas para as segundas e sextas-feiras, e não condicionam desconto no salário dos senadores, caso os senadores não participem.
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O expediente às terças e quartas-feiras só começa às 14h, mas os senadores só têm desconto no salário caso faltem às votações em plenário, que se inicia às 16h. Sobre a última semana do mês, o líderes decidiram que trabalho será remoto e que serão apresentadas apenas "pautas tranquilas", que não necessitem da presença dos senadores.
Entenda como ficou o expediente no Senado:
- Segundas e sextas-feiras: sessões não deliberativas
- Terças e quartas-feiras: sessões com período do expediente para os oradores das 14h às 16h
- Terças e quartas-feiras: sessão deliberativa com início às 16h
- Quintas-feiras: sessão deliberativa com início às 10h
- Última semana de cada mês: semipresencial com "pauta tranquila"
Na prática, os senadores só precisam trabalhar nove dias por mês. Decisão foi acatada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O salário atual dos senadores é R$ 39,2 mil, mas, com o reajuste aprovado no final do ano passado, deve subir para R$ 41,6 mil a partir de abril. Leia a íntegra do Ato da Mesa Diretora com os ajustes no expediente dos senadores:
O líder do Podemos no Senado, Oriovisto Guimarães (PR), defendeu a medida, ao Estadão. "Acho que foi um avanço. Isto vai permitir um maior contato com a base de cada senador, uma semana por mês", disse.