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Congresso

Com indefinição entre Pacheco e Marinho, Senado decide comando de 2023

Disputa acirrada entre base governista e grupo bolsonarista movimenta a eleição da Presidência da Casa

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plenário do Senado
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Após empossar oficialmente os 27 senadores eleitos em outubro de 2022, nesta 4ª feira (1º.fev), o Plenário do Senado segue a fim de definir o novo comando da Casa para o biênio 2023-2024. Poucas apostas foram feitas sobre o resultado da disputa entre Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tenta a reeleição e tem apoio do governo, e Rogério Marinho (PL-RN), representante do grupo aliado a Jair Bolsonaro (PL).

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Líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que o mineiro conta com 46 votos. Por sua vez, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse acreditar que a oposição vencerá: "Marinho vai simbolizar um Poder Legislativo em pé de igualdade com os outros Poderes para pacificar de verdade".

Acompanhe ao vivo:

Padrinho político de Pacheco, Davi Alcolumbre (União-AP), que tem sido utilizado para tirar votos do congressista para deixar vaga a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), prefere ão fazer apostas. "Tem o meu voto e o dele [Pacheco], um mais um", brincou, antes da sessão.

Michelle e Tebet
A presença de duas mulheres de destaque no Senado destoou nos corredores do Congresso. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro simboliza o apoio do marido a favor de Marinho. Já a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), é apoiadora de Pacheco. A emedebista afirmou que o governo irá trabalhar com o presidente do Congresso Nacional, independentemente do resultado.

Desistência
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que estava na disputa ao comando do Senado, foi o primeiro a discursar. Com defesa de pautas conservadoras e como uma alternância aos dois nomes, ele retirou a candidatura e declarou apoio a Marinho.

"Fiz a minha parte, mas reconheço que não foi possível. E, se tem alguém com mais chances de garantir a alternância de poder, mesmo não defendendo tudo que eu penso e proponho, porém que realmente possa trazer a expectativa de mudança do rumo dessa casa, não tenho nenhum problema em apoiá-lo para o bem do Senado e do Brasil. Rogério Marinho, meu voto e meu apoio são seus", declarou Girão.

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