Pacheco: "Não há espaço no Brasil democrático para atos análogos ao terrorismo"
Segundo presidente do Senado, país "quer paz para seguir em frente"
Guilherme Resck
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou nesta 2ª feira (26.dez) a tentativa de explodir uma bomba plantada em um caminhão que transportava combustível como ato análogo ao terrorismo e disse que no país não há espaço para isso. A declaração foi feita pelo Twitter.
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"Não há espaço no Brasil democrático para atos análogos ao terrorismo, como a tentativa de explosão de um caminhão de combustíveis, em Brasília, felizmente abortada pelas forças de segurança. As eleições se findaram com a escolha livre e consciente do presidente eleito que tomará posse no dia 1º de janeiro. O Brasil quer paz para seguir em frente e se tornar o país que todos nós desejamos!", escreveu o parlamentar.
George Washington de Oliveira Sousa, acusado de instalar o dispositivo no caminhão próximo ao Aeroporto de Brasília e, a partir disso, tentar praticar um atentando na cidade, foi preso. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, o homem é bolsonarista e participava dos acampamentos no quartel do Exército em Brasília. Ele confessou que a tentativa de atentado visava a "provocar a intervenção das Forças Armadas e a decretação de estado de sítio para impedir a instauração do comunismo no Brasil".
Na noite de domingo (25.dez), a Polícia Militar do DF foi acionada e encontrou uma bomba deixada no Gama, a cerca de 35 quilômetros do centro de Brasília. O objeto foi destruído pela equipe do Batalhão de Operações Especiais. Ainda não há informação se o caso tem ligação com o do aeroporto.
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