Câmara debate porte de arma fora de serviço para vigilantes privados
Proposta também permite o uso particular de equipamentos próprios
Camila Stucaluc
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados realiza, nesta 3ª feira (2.ago), uma audiência pública para debater o projeto que autoriza o porte de arma por funcionários de empresas de segurança privada e de transporte de valores quando estiverem fora de serviço. O encontro, solicitado pelo deputado Delegado Antônio Furtado (União-RJ), acontece às 14h.
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Segundo o parlamentar, a proposta também permite o porte de arma de fogo de uso particular, uma vez que, na lei atual, os funcionários têm acesso apenas às armas da empresa contratante, quando em serviço. "Não faltam notícias de atentados contra esses profissionais, sendo plenamente justificado que possam portar arma de uso particular, ou mesmo da empresa, se esta permitir, fora do horário de serviço", disse.
Furtado ressalta ainda que os vigilantes são profissionais que passaram por um "rigoroso curso de formação'' e foram submetidos a diversas avaliações técnicas e psicológicas. Com isso, ele acredita que os funcionários "estão preparados para o emprego de armas de fogo nas mais várias circunstâncias", inclusive, no uso particular.
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Foram convidados para o debate o presidente da Associação Nacional Vigilantes com Orgulho, Giovane Rodrigues da Silva, o diretor da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Vinícius Gomes Avelino, o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol Brasil), Rodolfo Queiroz Laterza, e o delegado de Polícia Federal, Carlos Henrique Maia Barboza.