Câmara mantém "estado de emergência" em PEC dos Benefícios
Com medida, governo poderá liberar bilhões a projetos até dezembro; Auxílio Brasil deve saltar para R$ 600
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Em um placar de 361 votos a 142, a Câmara dos Deputados aprovou, nesta 4ª feira (13.jul), a manutenção do "estado de emergência" na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite o aumento de benefícios sociais em ano eleitoral. Conhecida como "PEC dos Benefícios" e "PEC Kamikaze", a proposta poderá elevar o valor do Auxílio Brasil para R$ 600 até o fim do ano, além de outros programas. O espaço fiscal foi confirmado pela indicação de que o país está em estado de emergência.
A aprovação do texto, em primeiro turno, foi retomada após falhas no sistema de votação da Câmara na noite de 3ª. Com a mudança de data, o presidente Arthur Lira (PP-AL) definiu que os deputados poderiam participar da decisão de forma 100% remota -- a justificativa apresentada foi a de que parlamentares poderiam estar fora de Brasília. Os deputados já haviam votado em primeiro turno na 3ª.
Na decisão que determina o estado de emergência, os parlamentares votaram um requerimento apresentado pelo PT, que pedia a exclusão da mudança.
Após definirem pular o intervalo entre dois turnos, os deputados dão início ao 2º turno da votação. Há expectativa que o resultado saia ainda nesta 4ª.