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Congresso

Em ano de eleição projetos têm de ser mais convergentes, diz Barros

Líder do governo aponta, porém, que governo também vai insistir em pautas polêmicas e de costumes

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Ricardo Barros
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O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), já fez o alerta ao Planalto de que em 2022 as pautas mais convergentes são as que têm chances de serem aprovadas, porque a corrida presidencial deve impactar diretamente na postura das bancadas partidárias em plenário.

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"Neste ano de eleição, as pautas têm que ser mais convergentes, né? Porque os candidatos a presidente de cada partido influenciam aqui a opinião da bancada conforme aconteceu na PEC dos precatórios, onde o Podemos e o PDT votaram a favor no primeiro turno e contra no segundo turno a pedido dos seus presidenciáveis", exemplificou. 

Mesmo assim, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai pressionar sua base para retomar pautas comportamentais que são base de seu discurso político eleitoral, como a regulamentação do ensino domiciliar, conhecido como homeschooling

"Nós vamos votar licenciamento ambiental e regularização fundiária se voltarem do Senado. Vamos votar também defensivos agrícolas que já mandamos para o Senado, matéria muito importante para aumentar a produtividade. Teremos, ainda, matérias de interesse da educação. Homeschooling é uma pauta importante, não sei se temos ambiente para votar", analisou.  

Outros assuntos polêmicos que os bolsonaristas tentarão aprovar são a liberação de publicidade de armas de fogo, autorização de jogos de azar no país e a definição de ações antiterrorismo. 

Reformas 

O líder do governo vê dificuldades para aprovar as reformas administrativa e tributária. As mudanças que mexem com o funcionalismo público nunca avançaram, devido à resistência sindical, incluindo a pressão dos próprios funcionários do Congresso Nacional. A alteração na cobrança de tributos e impostos também enfrentará dificuldades para ser aprovada. 

"Reformas nem pensar na avaliação no próximo ano. Pela experiência que eu tenho, não teremos ambiente para formar a maioria no ano de eleição. A unificação do ICMS é o grande mote da reforma tributária para acabar com a guerra fiscal. Mas no ano da eleição os governadores têm dificuldades de negociar esta redução de receita", arrematou.

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