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Congresso

Após ter sigilo quebrado, Wassef diz: "CPI quer me espionar"

CPI da Covid aprovou nesta 5ª (19.ago) quebra de sigilo fiscal do advogado da família Bolsonaro

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Após ter o sigilo fiscal quebrado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, na sessão desta 5ª feira (19.ago), Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, embarcou para Brasília, durante a tarde, a fim de tomar providências contra a medida aprovada pela comissão. 

Além de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF), Wassef pretende também ir até a uma delegacia de polícia para registrar boletim de ocorrência por denunciação caluniosa. Ao SBT News, Wassef disse que está sendo perseguido politicamente por ser advogado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"A CPI está sendo usada com desvio de finalidade. Senadores mentiram para conseguir a autorização. Não existem fundamentos mínimos para a quebra de sigilo. Nunca ouvi falar da Precisa. Não conheci ninguém da Precisa, nem de outras empresas de medicamentos. Não tenho qualquer relacionamento com testemunhas que foram à CPI. Querem me espionar e vazar meus dados", declarou.

Requerimento da CPI

O requerimento aprovado pela CPI faz referência à pessoa de Frederick Wassef e de qualquer empresa que o advogado tenha participado por meio de administração, gerência, sociedades ou cotas, inclusive sociedades anônimas, nos últimos cinco anos. O que inclui nas informações: quantidade de empregados, faturamento, notas fiscais emitidas, além dos dez maiores clientes e fornecedores. Os dados do sigilo devem ser enviados em até dois dias pela Receita Federal.

Como justificativa, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), que elaborou o requerimento, afirma que em depoimentos colhidos até o presente momento, além de outras informações, como em quebras de sigilo, foram "interrelacionados comportamentos, transferências monetárias e ligações societárias entre diversas pessoas jurídicas". Entre elas é citado o nome de Frederick Wassef. Agora, o relator quer investigar se Wassef teria envolvimento com a negociação de vacinas contra covid-19.

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