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Congresso

Pazuello passa mal em CPI e depoimento é adiado

Ex-ministro era ouvido no colegiado desde a manhã desta 4ª feira. Oitiva será retomada na 5ª

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Eduardo Pazuello
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O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que depõe nesta 4ª feira (19.mai) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, passou mal durante o intervalo da sessão. O general foi auxiliado pelo presidente do colegiado, Otto Alencar (PSD-BA), que é médico.

Vice-presidente da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ressaltou que "segundo informações do senador Otto Alencar, que é médico", Pazuello teve "uma síncope vasovagal e foi atendido". O ex-ministro sofre de síndrome de vasovagal, condição que provoca desmaios pela diminuição da pressão arterial.

A sessão, que foi suspensa em razão do início da Ordem do Dia no Plenário, mas seria retomada, acabou adiada para esta 5ª feira (20.mai), às 9h30h.

Na saída do Senado, Pazuello negou que tenha passado mal e disse que "não houve nada". "Não, eu não passei mal. Amanhã continua", disse. O senador Marcos Rogerio (DEM-RO), que o acompanhou na saída, afirmou que o depoimento foi suspenso "por causa do horário e da Ordem do Dia (do Plenário)". 

Questionado, o ex-ministro classificou como "bem" a primeira parte do depoimento e negou que tenha conversado com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos últimos dias.

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O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), confirmou nas redes sociais que a sessão só será retomada na 5ª feira (20.mai). A conta oficial do Senado também anunciou o adiamento.

Adiamento

Não é a primeira vez que Pazuello tem o depoimento à CPI adiado por razões médicas. Ele deveria ter sido ouvido em 4 de maio, logo após seus antecessores no ministério da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, que falaram em ordem cronológica. Porém, à época, o general alegou contato com casos positivos de covid-19 e pediu para ter a oitiva adiada ou realizada de forma remota. O colegiado optou pela primeira opção, remarcando a fala do ex-ministro para esta 4ª.

Com a mudança no cronograma da comisão, o depoimento de Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina, que estava agendado para esta 5ª, foi transferido para a próxima 3ª feira (25.mai). Assim como Pazuello, Mayra recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar ficar em silêncio no colegiado, mas teve o pedido negado pelo ministro Ricardo Lewandowski.

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Assista à reportagem completa do SBT Brasil:

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