Congresso
Parlamentares reagem e cobram demissão de Ernesto Araújo
Aumenta pressão por saída de chanceler após ataques à senadora Kátia Abreu
Gabriela Vinhal
• Atualizado em
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Parlamentares saíram em defesa da senadora Kátia Abreu (PP-TO), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, após ataques do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. A briga foi a goda d'água para os congresistas, que cobram a demissão do chanceler.
No Twitter, o ministro afirmou que, durante um almoço, Kátia "pouco ou nada falou de vacinas" e cobrou dele "um gesto" em relação à tecnologia 5G, alegando que, com isso, se tornaria "o rei no Senado".
"Não fiz gesto algum. Desconsiderei a sugestão inclusive porque o tema 5G depende do Ministério das Comunicações e do próprio Presidente da República, a quem compete a decisão última na matéria", afirmou o ministro.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que "a tentativa de Araújo de desqualificar" Katia Abreu atinge todo o Senado "justamente em um momento que estamos buscando unir, somar, pacificar as relações entre os Poderes. Essa constante desagregação é um desserviço ao país".
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) pediu pela saída do ministro porque as declarações dele "lançam sementes de joio nos campos da democracia. Quando menos a gente espera a democracia se vê sufocada".
"Não adianta somente podá-lo, porque a poda vai fortalecer a planta. Desse joio é preciso arrancar as raízes, fertilizar as mudas democráticas e "forjar na democracia o milagre do pão". Ernesto e democracia não andam juntos. Não há opção. Democracia fica. Ernesto tem de sair", completou.
Segundo o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), a fala de Araújo foi "irresponsável" e atenta "contra todos que constroem a longa e honrosa tradição da diplomacia brasileira".
No Twitter, o ministro afirmou que, durante um almoço, Kátia "pouco ou nada falou de vacinas" e cobrou dele "um gesto" em relação à tecnologia 5G, alegando que, com isso, se tornaria "o rei no Senado".
"Não fiz gesto algum. Desconsiderei a sugestão inclusive porque o tema 5G depende do Ministério das Comunicações e do próprio Presidente da República, a quem compete a decisão última na matéria", afirmou o ministro.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que "a tentativa de Araújo de desqualificar" Katia Abreu atinge todo o Senado "justamente em um momento que estamos buscando unir, somar, pacificar as relações entre os Poderes. Essa constante desagregação é um desserviço ao país".
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) pediu pela saída do ministro porque as declarações dele "lançam sementes de joio nos campos da democracia. Quando menos a gente espera a democracia se vê sufocada".
"Não adianta somente podá-lo, porque a poda vai fortalecer a planta. Desse joio é preciso arrancar as raízes, fertilizar as mudas democráticas e "forjar na democracia o milagre do pão". Ernesto e democracia não andam juntos. Não há opção. Democracia fica. Ernesto tem de sair", completou.
Segundo o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), a fala de Araújo foi "irresponsável" e atenta "contra todos que constroem a longa e honrosa tradição da diplomacia brasileira".
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