Lira acusa erros do governo e cita "remédio político amargo"
Insatisfeito com postura do Executivo na pandemia, presidente da Câmara diz que "tudo tem limite"
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Após participar de uma reunião promovida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), com todos os Poderes, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta 4ª feira (24.mar) que, se o governo não mudar a maneira como conduz a pandemia, o Congresso pode usar "remédios políticos amargos", alguns deles "fatais", em referência à abertura de um eventual processo de impeachment.
Segundo o presidente da Câmara, "tudo tem limite" e que o limite do Parlamento "é quando o mínimo de sensatez em relação ao povo não está sendo obedecido". Lira afirmou ainda que o Congresso não é "a casa da privatização e das reformas", mas "a casa do povo brasileiro". Por isso, a prioridade dos parlamentares agora seria de projetos que ajudem no combate à crise.
"Como presidente da Câmara dos Deputados, quero deixar claro que não ficaremos alienados aqui, votando matérias teóricas como se o mundo real fosse apenas algo que existisse no noticiário. Estou apertando hoje um sinal amarelo para quem quiser enxergar: não vamos continuar aqui votando e seguindo um protocolo legislativo com o compromisso de não errar com o país se, fora daqui, erros primários, erros desnecessários, erros inúteis, erros que são muito menores do que os acertos cometidos continuarem a serem praticados", completou.
Para Lira, não é hora de tensionamentos, como a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou "lockdowns parlamentares". "Mas não depende apenas desta Casa. Depende também daqueles que fora daqui precisam ter a sensibilidade de que o momento é grave, a solidariedade é grande, mas tudo tem limite, tudo! E o limite do parlamento brasileiro, a Casa do Povo, é quando o mínimo de sensatez em relação ao povo não está sendo obedecido".
"Os remédios políticos no Parlamento são conhecidos e são todos amargos. Alguns, fatais. Muitas vezes são aplicados quando a espiral de erros de avaliação se torna uma escala geométrica incontrolável. Não é esta a intenção desta Presidência. Preferimos que as atuais anomalias se curem por si mesmas, frutos da autocrítica, do instinto de sobrevivência, da sabedoria, da inteligência emocional e da capacidade política", disse Lira em dicurso no plenário.
Segundo o presidente da Câmara, "tudo tem limite" e que o limite do Parlamento "é quando o mínimo de sensatez em relação ao povo não está sendo obedecido". Lira afirmou ainda que o Congresso não é "a casa da privatização e das reformas", mas "a casa do povo brasileiro". Por isso, a prioridade dos parlamentares agora seria de projetos que ajudem no combate à crise.
"Como presidente da Câmara dos Deputados, quero deixar claro que não ficaremos alienados aqui, votando matérias teóricas como se o mundo real fosse apenas algo que existisse no noticiário. Estou apertando hoje um sinal amarelo para quem quiser enxergar: não vamos continuar aqui votando e seguindo um protocolo legislativo com o compromisso de não errar com o país se, fora daqui, erros primários, erros desnecessários, erros inúteis, erros que são muito menores do que os acertos cometidos continuarem a serem praticados", completou.
Para Lira, não é hora de tensionamentos, como a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou "lockdowns parlamentares". "Mas não depende apenas desta Casa. Depende também daqueles que fora daqui precisam ter a sensibilidade de que o momento é grave, a solidariedade é grande, mas tudo tem limite, tudo! E o limite do parlamento brasileiro, a Casa do Povo, é quando o mínimo de sensatez em relação ao povo não está sendo obedecido".
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