Flordelis chora, se diz "a favor da vida" e culpa filhas por morte de marido
Aos prantos, deputada se defendeu em reunião do Conselho de Ética da Câmara
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A deputada Flordelis (PSD-RJ), acusada de mandar matar o marido, o pastor Anderson do Carmo, alegou nesta 3ª feira (16 mar) ser inocente no caso. Aos prantos, a parlamentar disse ao Conselho de Ética da Câmara que era "a favor da vida" e culpou duas filhas pelo assassinato do companheiro, a quem se referiu como "cúmplice".
Flordelis afirmou que tem sofrido uma "perseguição implacável e uma desconstrução moral" desde que o Ministério Público do Rio a acusou de ter sido a mandante do homicídio do pastor. Ela não foi presa por gozar de imunidade parlamentar e, portanto, só poderia ser presa em flagrante. A deputada tem sido monitorada por tornozeleira eletrônica.
"A minha vida por quase dois anos tem sido violada por meio das redes sociais. Eu não tenho tido um único momento de paz. Tem sido quase impossível resistir e me manter de pé. Está sendo difícil pra mim porque a pressão é muito grande, devido a tanta violência praticada por alguns que parecem desconhecer as leis do nosso país".
A deputada vai responder por cinco crimes: homicídio triplamente qualificado, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e tentativa de homicídio. Em janeiro, uma das filhas de Flordelis confessou ter pagado R$ 5 mil para matarem o pai. Simoni dos Santos Rodrigues disse que o dinheiro foi entregue à sua irmã Marzy Teixeira.
"Ainda não tive coragem de ouvir a confissão toda da minha filha, mas fiquei sabendo ela falou que mandou matar meu marido. Isso não está certo, não era esse o caminho que ela tinha que tomar. Eu sou a favor da vida. Ela não podia fazer isso, ela tinha outros caminhos para percorrer", disse a deputada.
Flordelis afirmou que tem sofrido uma "perseguição implacável e uma desconstrução moral" desde que o Ministério Público do Rio a acusou de ter sido a mandante do homicídio do pastor. Ela não foi presa por gozar de imunidade parlamentar e, portanto, só poderia ser presa em flagrante. A deputada tem sido monitorada por tornozeleira eletrônica.
"A minha vida por quase dois anos tem sido violada por meio das redes sociais. Eu não tenho tido um único momento de paz. Tem sido quase impossível resistir e me manter de pé. Está sendo difícil pra mim porque a pressão é muito grande, devido a tanta violência praticada por alguns que parecem desconhecer as leis do nosso país".
A deputada vai responder por cinco crimes: homicídio triplamente qualificado, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e tentativa de homicídio. Em janeiro, uma das filhas de Flordelis confessou ter pagado R$ 5 mil para matarem o pai. Simoni dos Santos Rodrigues disse que o dinheiro foi entregue à sua irmã Marzy Teixeira.
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