Maia é injusto ao terceirizar derrota na Câmara, diz líder do DEM
Efraim Filho divulgou nota afirmando que saída do ex-presidente da Câmara ajudará a pacificar sigla
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Até então um dos principais aliados do ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o líder da bancada do DEM na Casa, Efraim Filho, divulgou nesta segunda-feira (8.fev) nota em que critica a conduta de Maia após a derrota na eleição do Congresso.
"Somos testemunha de que o presidente (do DEM) ACM Neto buscou convencer deputados a alinharem com Rodrigo, fez apelos a bancada, mas diante da decisão adversa da maioria, buscou neutralidade num gesto de respeito a Rodrigo Maia", escreveu. "Na entrevista Rodrigo tenta injustamente terceirizar a responsabilidade pela ruína do bloco".
Filho faz referência à entrevista concedida por Maia ao jornal Valor Econômico. Nela, disse que ACM Neto não tinha caráter ao fazer desabafo sobre a derrota na eleição do Congresso e que, inclusive, virou motivo para trabalhar por sua saída do partido. O ex-presidente da Câmara já abriu conversas com três siglas: PSL, Cidadania e PSDB.
A crise entre Maia e o DEM se agravou após a derrota do candidato do ex-presidente da Câmara na disputa pela sua própria sucessão. O deputado Baleia Rossi (MDB-RJ) perdeu a eleição para Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. Lira obteve mais do que o dobro de votos do que Baleia e se tornou o novo presidente da Câmara: o placar foi de 302 a 145 votos. Maia acusa o presidente nacional do DEM de não ter trabalhao pela unidade do partido para conseguir mais votos a Baleia Rossi.
Para o líder da bancada, no entanto, ACM Neto apenas respeitou a maioria e afirmou que "na democracia, maioria não se impõe, maioria se conquista".
"O presidente ACM Neto foi correto ao respeitar a decisão da bancada, seguir o caminho da neutralidade quanto ao goerno, preserva a independência do partido e tem a nossa solidariedade e confiança", afirmou Filho.
"É injusto colocar na nossa conta a derrota de seu candidato a sucessão. Insistimos, o DEM não tem dono e ainda preserva um de seus maiores patrimônios: a capacidade de decidir pela vontade da maioria, e não por imposição de cúpula partidária".
Ainda na nota, o líder do partido afirma respeitar a história construída por Maia na legenda, mas disse que a história deles chegou ao fim. "Rodrigo Maia e o DEM entraram juntos para a história do país, tem nosso respeito por esses momentos marcantes desta parceria, porém com o anúncio de sua saída deixa claro qe chegou ao fim de um ciclo no partido", disse. "E esta decisão ajudará a pacificar o DEM".
"Somos testemunha de que o presidente (do DEM) ACM Neto buscou convencer deputados a alinharem com Rodrigo, fez apelos a bancada, mas diante da decisão adversa da maioria, buscou neutralidade num gesto de respeito a Rodrigo Maia", escreveu. "Na entrevista Rodrigo tenta injustamente terceirizar a responsabilidade pela ruína do bloco".
Filho faz referência à entrevista concedida por Maia ao jornal Valor Econômico. Nela, disse que ACM Neto não tinha caráter ao fazer desabafo sobre a derrota na eleição do Congresso e que, inclusive, virou motivo para trabalhar por sua saída do partido. O ex-presidente da Câmara já abriu conversas com três siglas: PSL, Cidadania e PSDB.
A crise entre Maia e o DEM se agravou após a derrota do candidato do ex-presidente da Câmara na disputa pela sua própria sucessão. O deputado Baleia Rossi (MDB-RJ) perdeu a eleição para Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. Lira obteve mais do que o dobro de votos do que Baleia e se tornou o novo presidente da Câmara: o placar foi de 302 a 145 votos. Maia acusa o presidente nacional do DEM de não ter trabalhao pela unidade do partido para conseguir mais votos a Baleia Rossi.
Para o líder da bancada, no entanto, ACM Neto apenas respeitou a maioria e afirmou que "na democracia, maioria não se impõe, maioria se conquista".
"O presidente ACM Neto foi correto ao respeitar a decisão da bancada, seguir o caminho da neutralidade quanto ao goerno, preserva a independência do partido e tem a nossa solidariedade e confiança", afirmou Filho.
"É injusto colocar na nossa conta a derrota de seu candidato a sucessão. Insistimos, o DEM não tem dono e ainda preserva um de seus maiores patrimônios: a capacidade de decidir pela vontade da maioria, e não por imposição de cúpula partidária".
Ainda na nota, o líder do partido afirma respeitar a história construída por Maia na legenda, mas disse que a história deles chegou ao fim. "Rodrigo Maia e o DEM entraram juntos para a história do país, tem nosso respeito por esses momentos marcantes desta parceria, porém com o anúncio de sua saída deixa claro qe chegou ao fim de um ciclo no partido", disse. "E esta decisão ajudará a pacificar o DEM".
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