Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) é o novo presidente do Senado. Em eleição com apenas dois candidatos realizada nesta 2ª feira (1º.fev), o parlamentar derrotou a colega Simone Tebet (MDB-MS) por 57 votos a 21.

A vitória do mineiro ocorreu no primeiro turno. Para vencer a disputa, ele precisava ter ao menos 41 votos, mas conseguiu atingir bem mais que isso.
 

A BASE DE APOIO

Pacheco era o candidato tido como favorito antes das eleições. O leque de partidos que se manifestou em favor de sua candidatura inclui legendas da esquerda e da direita: PSD, PP, PT, PDT, PROS, PL, Republicanos, Rede e PSC - além do DEM, sigla à qual é filiado. No total, as bancadas somavam 43 senadores.

O senador também foi o candidato preferencial do Planalto e de Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado anterior. Alcolumbre fez o seu sucessor. Em seu discurso de posse, Pacheco rasgou elogios ao aliado e se disse honrado em sucedê-lo.

Com apoios espalhados pelo mapa político - mesmo o PT, partido de oposição declarada, uniu-se ao governo no aval à sua candidatura -, a corrida pela presidência do Senado seguiu um modelo diferente da disputa governo-oposição. Simone Tebet, adversária de Pacheco, angariou votos em bancadas como as do Podemos, PSDB e Cidadania.

No dia da eleição, três candidatos desistiram de suas próprias candidaturas para declarar apoio em Tebet: Major Olímpio (PSL-SP), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Lasier Martins (Podemos-RS). Todos são integrantes do movimento Muda Senado, grupo suprapartidário no Senado que defende a pauta anticorrupção.