Maia diz que Pazuello cometeu um crime se ignorou carta da Pfizer
Para o presidente da Câmara, apenas argumentos técnicos poderiam justificar posicionamento da Saúde
![Maia diz que Pazuello cometeu um crime se ignorou carta da Pfizer](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FRodrigo_Maia_0f16c50d50.jpg&w=1920&q=90)
Publicidade
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta 2ª feira (25 jan) que, se o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, não tiver respondido a carta da Pfizer sobre o fornecimento de vacinas, ele cometeu um crime. O parlamentar defendeu que uma CPI seja instalada para investigar a ação do titular da pasta no combate à pandemia da Covid-19.
"Se o ministro da Saúde não respondeu a Pfizer, é crime. Crime contra a população brasileira. Qual o nome técnico eu não sei, porque não sou advogado. Mas de não ter respondido a Pfizer, ter tratado de forma irrelevante o alerta, para mim é crime. Só que os crimes têm que ser investigados. Por isso defendo que a Câmara possa avançar em uma CPI para que esclareça tudo e ter argumentos de quem são as responsabilidades", disse em coletiva de imprensa.
Para Maia, os motivos dados pela Saúde para se defender das alegações da Pfizer não foram "razoáveis" e que só haveria justificativa se os argumentos tivessem embasamento técnico, porque, em meio à segunda onda, o país poderia estar usando também a vacina da farmacêutica.
"Também como poderíamos estar usando a da Moderna. Não estamos usando porque o governo, durante muito tempo, até semana passada, também se negava a conversar com a Embaixada da China. O governo negava o diálogo com a China. Mas foi bom, pelo menos foi um avanço, eles entenderam que o maior produtor de insumos, quem controla esse mercado é a China", completou.
Em nota, a Saúde criticou a proposta de venda das doses e disse que a aquisição de número restrito dos imunizantes serviria meramente como uma "conquista de marketing" para a fabricante, mas seria uma "frustração" para os brasileiros. A Pfizer ofereceu o fornecimento de 2 milhões de doses no primeiro trimestre e a vacina tem 95% de eficácia contra a Covid-19.
"Se o ministro da Saúde não respondeu a Pfizer, é crime. Crime contra a população brasileira. Qual o nome técnico eu não sei, porque não sou advogado. Mas de não ter respondido a Pfizer, ter tratado de forma irrelevante o alerta, para mim é crime. Só que os crimes têm que ser investigados. Por isso defendo que a Câmara possa avançar em uma CPI para que esclareça tudo e ter argumentos de quem são as responsabilidades", disse em coletiva de imprensa.
Para Maia, os motivos dados pela Saúde para se defender das alegações da Pfizer não foram "razoáveis" e que só haveria justificativa se os argumentos tivessem embasamento técnico, porque, em meio à segunda onda, o país poderia estar usando também a vacina da farmacêutica.
"Também como poderíamos estar usando a da Moderna. Não estamos usando porque o governo, durante muito tempo, até semana passada, também se negava a conversar com a Embaixada da China. O governo negava o diálogo com a China. Mas foi bom, pelo menos foi um avanço, eles entenderam que o maior produtor de insumos, quem controla esse mercado é a China", completou.
Em nota, a Saúde criticou a proposta de venda das doses e disse que a aquisição de número restrito dos imunizantes serviria meramente como uma "conquista de marketing" para a fabricante, mas seria uma "frustração" para os brasileiros. A Pfizer ofereceu o fornecimento de 2 milhões de doses no primeiro trimestre e a vacina tem 95% de eficácia contra a Covid-19.
Publicidade