Lira anuncia apoio de maioria do PSL e Conselho adia decisão sobre suspensos
Partido havia anunciado adesão ao bloco de Baleia Rossi, mas ala bolsonarista quer apoiar líder do Centrão
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Em meio à briga da bancada do PSL na Câmara em torno de qual candidato apoiará na eleição presidencial da Casa, o Conselho de Ética da sigla adiou nesta 3ª feira (19 jan) a análise do pedido de expulsão de 17 deputados. Ainda não foi marcada uma nova reunião para deliberar sobre o tema.
O processo é julgado pelo Conselho, depois pela Executiva Nacional, que pode referendar ou não a decisão e, já na instância final, é analisada pelo Diretório Nacional. Cada parlamentar tem o direito de se defender por 10 minutos - seja presencialmente ou por meio de um ofício.
A briga no PSL ocorre em meio à formação do bloco dos candidatos à Presidência. O partido havia anunciado adesão ao bloco de Baleia Rossi (MDB-SP), com o apoio do presidente do partido, Luciano Bivar (PE). Contudo, o emedebista enfrenta resistência dos bolsonaristas da legenda.
Entre os principais motivos estão que Baleia tem o apoio do atual ocupante da cadeira, Rodrigo Maia (DEM-RJ), enquanto o líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), é apoiado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
O grupo ideológico do PSL se mobilizou para trocar de lado e 32 parlamentares chegaram a assinar uma lista no início do mês para apoiar Lira. Entre os apoiadores estão os 17 congressistas suspensos. Nesta 3ª feira, o líder do Centrão usou o Twitter para dizer que havia conseguido mais quatro aliados no PSL, ou seja, de 32 congressistas, ele teria agora 36 dos 52 totais.
O número reflete mais da metade da bancada, sem contar com os deputados suspensos. A Mesa Diretora, inclusive, analisa se as assinaturas desses deputados poderão valer para a formação do bloco ou não. Bivar, 2º vice-presidente da Casa, pediu vista na 2ª feira (18 jan) e Maia concedeu a prerrogativa por duas sessões plenárias. No entanto, como o Parlamento está em recesso, o pedido "perdeu a validade".
O processo é julgado pelo Conselho, depois pela Executiva Nacional, que pode referendar ou não a decisão e, já na instância final, é analisada pelo Diretório Nacional. Cada parlamentar tem o direito de se defender por 10 minutos - seja presencialmente ou por meio de um ofício.
A briga no PSL ocorre em meio à formação do bloco dos candidatos à Presidência. O partido havia anunciado adesão ao bloco de Baleia Rossi (MDB-SP), com o apoio do presidente do partido, Luciano Bivar (PE). Contudo, o emedebista enfrenta resistência dos bolsonaristas da legenda.
Entre os principais motivos estão que Baleia tem o apoio do atual ocupante da cadeira, Rodrigo Maia (DEM-RJ), enquanto o líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), é apoiado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
O grupo ideológico do PSL se mobilizou para trocar de lado e 32 parlamentares chegaram a assinar uma lista no início do mês para apoiar Lira. Entre os apoiadores estão os 17 congressistas suspensos. Nesta 3ª feira, o líder do Centrão usou o Twitter para dizer que havia conseguido mais quatro aliados no PSL, ou seja, de 32 congressistas, ele teria agora 36 dos 52 totais.
O número reflete mais da metade da bancada, sem contar com os deputados suspensos. A Mesa Diretora, inclusive, analisa se as assinaturas desses deputados poderão valer para a formação do bloco ou não. Bivar, 2º vice-presidente da Casa, pediu vista na 2ª feira (18 jan) e Maia concedeu a prerrogativa por duas sessões plenárias. No entanto, como o Parlamento está em recesso, o pedido "perdeu a validade".
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