Racha na Mesa Diretora pode reverter decisão de Maia sobre PSL
Entre os outros seis integrantes da Mesa, apenas dois são aliados do atual presidente da Câmara
Publicidade
Com pressa para incluir o PSL no bloco do candidato Arthur Lira (PP-AL) à Presidência da Câmara, integrantes da Mesa Diretora, aliados do líder do Centrão, tentaram pressionar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta 6ª feira (15 jan) a aceitar o parecer elaborado pelo procurador parlamentar, Luís Tibé (Avante-MG), em favor dos 17 parlamentares da sigla que estão suspensos. O apelo, contudo, foi em vão e a discussão do caso ficou para 2ª feira (18 jan).
Além de Maia, compõem a Mesa mais seis congressistas. Desses, apenas dois são aliados dele - Mário Heringer (PDT-MG) e o próprio presidente do PSL, Luciano Bivar (PE). O restante firmou aliança com Lira, principal adversário de Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pela Presidência da Casa, cuja candidatura foi promovida e é apoiada pelo atual ocupante da cadeira. Numericamente, Maia está em desvantagem nas discussões do colegiado.
Nesta tarde, a 1ª secretária, Soraya Santos (PL-RJ), o 3º secretário, Expedito Netto, o 4º secretário, André Fufuca (PP-MA), e o 1º vice-presidente, Marcos Pereira (Republicanos-SP), defenderam que o texto de Tibé, rejeitado na última reunião da Mesa, fosse votado. Segundo Maia, o procurador só teria prerrogativa de elaborar o relatório se o pedido tivesse sido feito pela Presidência e não por um deputado, como foi na ocasião, a pedido de Vitor Hugo (PSL-GO).
O presidente da Câmara nomeou, então, Heringer como o relator da matéria. O grupo contesta a tese de Maia e ainda pretende defender o parecer do procurador na próxima reunião. Contudo, nos bastidores, o que se espera é uma "batalha silenciosa" entre as duas alas. Aliados do presidente da Câmara podem pedir vistas, por exemplo, e postergar a decisão do caso.
Em paralelo, há, ainda, a análise do Conselho de Ética do PSL sobre a expulsão desses congressistas da sigla. O prazo para apresentarem a defesa se encerra às 23h59 de 2ª feira (18 jan). Depois disso, o colegiado pode votar o pedido a qualquer momento.
Vitor Hugo protocolou uma lista com 32 assinaturas dos 52 parlamentares do partido para a legenda deixar o bloco de Baleia e entrar no de Lira. No entanto, entre os apoiamentos, 17 deles são de deputados suspensos o que invalidaria o pedido, informou Maia. O ofício foi entregue logo após Bivar anunciar que o PSL estaria no bloco do emedebista.
Além de Maia, compõem a Mesa mais seis congressistas. Desses, apenas dois são aliados dele - Mário Heringer (PDT-MG) e o próprio presidente do PSL, Luciano Bivar (PE). O restante firmou aliança com Lira, principal adversário de Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pela Presidência da Casa, cuja candidatura foi promovida e é apoiada pelo atual ocupante da cadeira. Numericamente, Maia está em desvantagem nas discussões do colegiado.
Nesta tarde, a 1ª secretária, Soraya Santos (PL-RJ), o 3º secretário, Expedito Netto, o 4º secretário, André Fufuca (PP-MA), e o 1º vice-presidente, Marcos Pereira (Republicanos-SP), defenderam que o texto de Tibé, rejeitado na última reunião da Mesa, fosse votado. Segundo Maia, o procurador só teria prerrogativa de elaborar o relatório se o pedido tivesse sido feito pela Presidência e não por um deputado, como foi na ocasião, a pedido de Vitor Hugo (PSL-GO).
O presidente da Câmara nomeou, então, Heringer como o relator da matéria. O grupo contesta a tese de Maia e ainda pretende defender o parecer do procurador na próxima reunião. Contudo, nos bastidores, o que se espera é uma "batalha silenciosa" entre as duas alas. Aliados do presidente da Câmara podem pedir vistas, por exemplo, e postergar a decisão do caso.
Em paralelo, há, ainda, a análise do Conselho de Ética do PSL sobre a expulsão desses congressistas da sigla. O prazo para apresentarem a defesa se encerra às 23h59 de 2ª feira (18 jan). Depois disso, o colegiado pode votar o pedido a qualquer momento.
Vitor Hugo protocolou uma lista com 32 assinaturas dos 52 parlamentares do partido para a legenda deixar o bloco de Baleia e entrar no de Lira. No entanto, entre os apoiamentos, 17 deles são de deputados suspensos o que invalidaria o pedido, informou Maia. O ofício foi entregue logo após Bivar anunciar que o PSL estaria no bloco do emedebista.
Publicidade