Congresso
Racha na Mesa Diretora pode reverter decisão de Maia sobre PSL
Entre os outros seis integrantes da Mesa, apenas dois são aliados do atual presidente da Câmara
Gabriela Vinhal
• Atualizado em
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Com pressa para incluir o PSL no bloco do candidato Arthur Lira (PP-AL) à Presidência da Câmara, integrantes da Mesa Diretora, aliados do líder do Centrão, tentaram pressionar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta 6ª feira (15 jan) a aceitar o parecer elaborado pelo procurador parlamentar, Luís Tibé (Avante-MG), em favor dos 17 parlamentares da sigla que estão suspensos. O apelo, contudo, foi em vão e a discussão do caso ficou para 2ª feira (18 jan).
Além de Maia, compõem a Mesa mais seis congressistas. Desses, apenas dois são aliados dele - Mário Heringer (PDT-MG) e o próprio presidente do PSL, Luciano Bivar (PE). O restante firmou aliança com Lira, principal adversário de Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pela Presidência da Casa, cuja candidatura foi promovida e é apoiada pelo atual ocupante da cadeira. Numericamente, Maia está em desvantagem nas discussões do colegiado.
Nesta tarde, a 1ª secretária, Soraya Santos (PL-RJ), o 3º secretário, Expedito Netto, o 4º secretário, André Fufuca (PP-MA), e o 1º vice-presidente, Marcos Pereira (Republicanos-SP), defenderam que o texto de Tibé, rejeitado na última reunião da Mesa, fosse votado. Segundo Maia, o procurador só teria prerrogativa de elaborar o relatório se o pedido tivesse sido feito pela Presidência e não por um deputado, como foi na ocasião, a pedido de Vitor Hugo (PSL-GO).
O presidente da Câmara nomeou, então, Heringer como o relator da matéria. O grupo contesta a tese de Maia e ainda pretende defender o parecer do procurador na próxima reunião. Contudo, nos bastidores, o que se espera é uma "batalha silenciosa" entre as duas alas. Aliados do presidente da Câmara podem pedir vistas, por exemplo, e postergar a decisão do caso.
Em paralelo, há, ainda, a análise do Conselho de Ética do PSL sobre a expulsão desses congressistas da sigla. O prazo para apresentarem a defesa se encerra às 23h59 de 2ª feira (18 jan). Depois disso, o colegiado pode votar o pedido a qualquer momento.
Vitor Hugo protocolou uma lista com 32 assinaturas dos 52 parlamentares do partido para a legenda deixar o bloco de Baleia e entrar no de Lira. No entanto, entre os apoiamentos, 17 deles são de deputados suspensos o que invalidaria o pedido, informou Maia. O ofício foi entregue logo após Bivar anunciar que o PSL estaria no bloco do emedebista.
Além de Maia, compõem a Mesa mais seis congressistas. Desses, apenas dois são aliados dele - Mário Heringer (PDT-MG) e o próprio presidente do PSL, Luciano Bivar (PE). O restante firmou aliança com Lira, principal adversário de Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pela Presidência da Casa, cuja candidatura foi promovida e é apoiada pelo atual ocupante da cadeira. Numericamente, Maia está em desvantagem nas discussões do colegiado.
Nesta tarde, a 1ª secretária, Soraya Santos (PL-RJ), o 3º secretário, Expedito Netto, o 4º secretário, André Fufuca (PP-MA), e o 1º vice-presidente, Marcos Pereira (Republicanos-SP), defenderam que o texto de Tibé, rejeitado na última reunião da Mesa, fosse votado. Segundo Maia, o procurador só teria prerrogativa de elaborar o relatório se o pedido tivesse sido feito pela Presidência e não por um deputado, como foi na ocasião, a pedido de Vitor Hugo (PSL-GO).
O presidente da Câmara nomeou, então, Heringer como o relator da matéria. O grupo contesta a tese de Maia e ainda pretende defender o parecer do procurador na próxima reunião. Contudo, nos bastidores, o que se espera é uma "batalha silenciosa" entre as duas alas. Aliados do presidente da Câmara podem pedir vistas, por exemplo, e postergar a decisão do caso.
Em paralelo, há, ainda, a análise do Conselho de Ética do PSL sobre a expulsão desses congressistas da sigla. O prazo para apresentarem a defesa se encerra às 23h59 de 2ª feira (18 jan). Depois disso, o colegiado pode votar o pedido a qualquer momento.
Vitor Hugo protocolou uma lista com 32 assinaturas dos 52 parlamentares do partido para a legenda deixar o bloco de Baleia e entrar no de Lira. No entanto, entre os apoiamentos, 17 deles são de deputados suspensos o que invalidaria o pedido, informou Maia. O ofício foi entregue logo após Bivar anunciar que o PSL estaria no bloco do emedebista.
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