Congresso
MDB vai procurar Bolsonaro para reverter apoio a Rodrigo Pacheco
A candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) foi anunciada nesta 3ª feira após reunião da bancada
Gabriela Vinhal
• Atualizado em
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Candidata pelo MDB à Presidência do Senado, Simone Tebet (MS) vai procurar o presidente da República, Jair Bolsonaro, para tentar reverter o apoio do Planalto ao concorrente Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A candidatura do senador também tem sido patrocinada pelo atual ocupante da cadeira na Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Tebet foi anunciada nesta 3ª feira (12 jan) como nome único do partido. A decisão ocorreu após Bolsonaro confirmar o apoio a Pacheco. A bancada emedebista, que conta com 15 senadores, tinha lançado outras três pré-candidaturas: do líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (TO); do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (PE); e do líder da legenda na Casa, Eduardo Braga (AM).
Após o anúncio, Tebet disse que ela não é candidata "nem de situação, nem de oposição" ao governo.
Nesta 3ª feira, Pacheco recebeu o apoio do PL. O senador tem, até o momento, o apoio de mais siglas: DEM, PSD, PT, Pros, Republicanos e PSC. Ao todo, são 32 senadores. São necessários 41 votos para vencer a eleição, marcada para 1º de fevereiro.
Tebet foi anunciada nesta 3ª feira (12 jan) como nome único do partido. A decisão ocorreu após Bolsonaro confirmar o apoio a Pacheco. A bancada emedebista, que conta com 15 senadores, tinha lançado outras três pré-candidaturas: do líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (TO); do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (PE); e do líder da legenda na Casa, Eduardo Braga (AM).
Após o anúncio, Tebet disse que ela não é candidata "nem de situação, nem de oposição" ao governo.
Agora Tebet tem que correr contra o relógio para tentar angariar os votos dos parlamentares que ainda não definiram quem irão apoiar. É o caso das bancadas do Podemos, do PSDB, do Cidadania e do PSL. É a segunda vez que a senadora tenta se lançar na disputa à Presidência; em 2019, contudo, quem representou o MDB na disputa foi Renan Calheiros (AL)."É uma candidatura de independência harmônica entre os poderes e a favor do Brasil. E essa harmonia exige de qualquer futuro presidente do Senado diálogo com o governo federal e, mais do que isso, apostar, trazer, colocar em pauta e votar. O plenário é soberano, qualquer projeto de qualquer presidente da República"
Nesta 3ª feira, Pacheco recebeu o apoio do PL. O senador tem, até o momento, o apoio de mais siglas: DEM, PSD, PT, Pros, Republicanos e PSC. Ao todo, são 32 senadores. São necessários 41 votos para vencer a eleição, marcada para 1º de fevereiro.
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