PSL decide encaminhar 20 deputados ao Conselho de Ética
Grupo bolsonarista assinou lista a favor de Arthur Lira (PP-AL) após partido declarar apoio a Baleia Rossi (MDB-SP)
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A Executiva Nacional do PSL decidiu nesta 3ª feira (12 jan) encaminhar os nomes de 20 deputados da bancada da Câmara ao Conselho de Ética do partido. Após serem acusados de infidelidade partidária, grupo pode ser expulso da sigla.
Os parlamentares assinaram uma lista a favor de Arthur Lira (AL), aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), à Presidência da Casa, após o partido declarar apoio a Baleia Rossi (MDB-AL), candidato do atual ocupante da cadeira, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
No pedido, são citados os seguintes deputados: Ale Silva, Aline Sleutjes, Bia Kicis, Bibo Nunes, Carla Zambelli, Carlos Jordy, Caroline de Toni, Chris Tonietto, Coronel Tadeu, Daniel Silveira, Eduardo Bolsonaro, Filipe Barros, General Girão, Guiga Peixoto, Helio Lopes, Junio Amaral, Major Fabiana, Marcio Labre, Sanderson e Vitor Hugo.
Se a expulsão for confirmada, os parlamentares procurarão outra legenda para se abrigarem. Conversas já são mantidas com colegas de outras legendas, como Republicanos, Patriota e PTB. Mas a palavra final virá do presidente Jair Bolsonaro, afirmam os deputados, que indicará para qual partido devem seguir.
Isso porque a sigla de Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, ainda não conseguiu sair do papel. Foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apenas 10,9% da quantidade necessária para formalizar a legenda. Foram contabilizados 53.859 das 491.967 necessárias.
O racha dentro do partido ocorre desde 2019 quando Bolsonaro rompeu com o presidente da sigla, Luciano Bivar (PE). Formado por 20 parlamentares, o grupo assinou recentemente uma lista de apoio líder do Centrão, Arthur Lira (PP), pela sucessão da Câmara, logo após Bivar formalizar apoio a Baleia Rossi (MDB-SP). O documento reuniu, ao todo, o apoio de 32 deputados da sigla.
Para o vice-presidente do PSL, Junior Bozzella (SP), os atos dos deputados cometidos ao longo dos anos são "gravíssimos". "A expulsão é um caminho natural pelo conjunto da obra. Antes de serem pro- Lira... são ante - PSL", disse à reportagem. "Não expulsar, é passar atestado de boa conduta para aqueles que cometeram gravíssimos atos de infidelidade partidária", completou.
Os parlamentares assinaram uma lista a favor de Arthur Lira (AL), aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), à Presidência da Casa, após o partido declarar apoio a Baleia Rossi (MDB-AL), candidato do atual ocupante da cadeira, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
No pedido, são citados os seguintes deputados: Ale Silva, Aline Sleutjes, Bia Kicis, Bibo Nunes, Carla Zambelli, Carlos Jordy, Caroline de Toni, Chris Tonietto, Coronel Tadeu, Daniel Silveira, Eduardo Bolsonaro, Filipe Barros, General Girão, Guiga Peixoto, Helio Lopes, Junio Amaral, Major Fabiana, Marcio Labre, Sanderson e Vitor Hugo.
Se a expulsão for confirmada, os parlamentares procurarão outra legenda para se abrigarem. Conversas já são mantidas com colegas de outras legendas, como Republicanos, Patriota e PTB. Mas a palavra final virá do presidente Jair Bolsonaro, afirmam os deputados, que indicará para qual partido devem seguir.
Isso porque a sigla de Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, ainda não conseguiu sair do papel. Foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apenas 10,9% da quantidade necessária para formalizar a legenda. Foram contabilizados 53.859 das 491.967 necessárias.
O racha dentro do partido ocorre desde 2019 quando Bolsonaro rompeu com o presidente da sigla, Luciano Bivar (PE). Formado por 20 parlamentares, o grupo assinou recentemente uma lista de apoio líder do Centrão, Arthur Lira (PP), pela sucessão da Câmara, logo após Bivar formalizar apoio a Baleia Rossi (MDB-SP). O documento reuniu, ao todo, o apoio de 32 deputados da sigla.
Para o vice-presidente do PSL, Junior Bozzella (SP), os atos dos deputados cometidos ao longo dos anos são "gravíssimos". "A expulsão é um caminho natural pelo conjunto da obra. Antes de serem pro- Lira... são ante - PSL", disse à reportagem. "Não expulsar, é passar atestado de boa conduta para aqueles que cometeram gravíssimos atos de infidelidade partidária", completou.
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