Congresso
Do PSL ao PT: Maia amplia bloco com oposição e reúne 281 deputados
Após longas negociações, presidente da Câmara consegue apoio da esquerda e supera tamanho do bloco de Arthur Lira (PP-AL), candidato do governo
Gabriela Vinhal
• Atualizado em
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta 6ª feira (18 dez) o apoio dos partidos de oposição ao bloco dele na disputa pelo comando da Casa. Com PT, PCdoB, PSB e PDT, grupo chega a 281 deputados e amplia vantagem contra o candidato do governo, o líder do PP, Arthur Lira (AL).
Além da esquerda, bloco de Maia reúne também o apoio de mais seis partidos: DEM, PSL, MDB, PSDB, Cidadania e PV. O presidente da Câmara, contudo, ainda não apresentou quem será o candidato do bloco: Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) ou Baleia Rossi (MDB). Mas, desde o início da semana, o presidente da Câmara tentava costurar novas alianças e conquistar as siglas da esquerda, que somam, junto com o Psol, 130 parlamentares.
O grupo é visto como decisivo para sair vitorioso na eleição, marcada para 1º de fevereiro de 2021. Maia ainda tenta convencer os socialistas a aderirem ao bloco, mas a bancada segue relutante. Entre os motivos está a divergência na agenda econômica.
"Esta não é uma eleição entre candidato A ou candidato B. Esta é a eleição entre ser livre ou subserviente; ser fiel à democracia ou ser aliado do autoritarismo; ser parceiro da ciência ou ser conivente com o negacionismo; ser fiel aos fatos ou ser devoto de fake neves", afirmou Maia.
Com 201 deputados, o bloco de Lira é composto por 10 partidos: PL, PP, PSD, PTB, Solidariedade, Avante, PROS, Patriota, Republicanos e PSC. São necessários 257 votos para vencer a disputa, em um pleito com voto secreto. Ou seja, sem punições por parte dos partidos, parlamentares podem "trair" candidatos.
"Este grupo que hoje se apresenta tem muitas diferenças, sim. Porque, diferente daqueles que não suportam viver no marco das leis e das instituições e que não suportam o contraditório, nós nos fortalecemos nas divergências, no respeito, na civilidade e nas regras do jogo democrático", disse o presidente da Câmara em pronunciamento.
Além da esquerda, bloco de Maia reúne também o apoio de mais seis partidos: DEM, PSL, MDB, PSDB, Cidadania e PV. O presidente da Câmara, contudo, ainda não apresentou quem será o candidato do bloco: Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) ou Baleia Rossi (MDB). Mas, desde o início da semana, o presidente da Câmara tentava costurar novas alianças e conquistar as siglas da esquerda, que somam, junto com o Psol, 130 parlamentares.
O grupo é visto como decisivo para sair vitorioso na eleição, marcada para 1º de fevereiro de 2021. Maia ainda tenta convencer os socialistas a aderirem ao bloco, mas a bancada segue relutante. Entre os motivos está a divergência na agenda econômica.
"Esta não é uma eleição entre candidato A ou candidato B. Esta é a eleição entre ser livre ou subserviente; ser fiel à democracia ou ser aliado do autoritarismo; ser parceiro da ciência ou ser conivente com o negacionismo; ser fiel aos fatos ou ser devoto de fake neves", afirmou Maia.
Com 201 deputados, o bloco de Lira é composto por 10 partidos: PL, PP, PSD, PTB, Solidariedade, Avante, PROS, Patriota, Republicanos e PSC. São necessários 257 votos para vencer a disputa, em um pleito com voto secreto. Ou seja, sem punições por parte dos partidos, parlamentares podem "trair" candidatos.
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