Após briga com a China, oposição quer tirar Eduardo Bolsonaro da Creden
Nas redes sociais, o deputado indicou que a China "espionaria" informações dos cidadãos com a implantação da tecnologia 5G
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A líder do PCdoB na Câmara, deputada Perpétua Almeida (AC), apresentou um requerimento nesta 4ª feira (25 nov) para afastar o parlamentar Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) da presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara (CREDN). O pedido foi protocolado após o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usar as redes sociais para indicar que a China "espionaria" informações dos cidadão se a teconologia 5G fosse implantada.
"Eduardo presidiu a CREDN, mas não aprendeu nada sobre relações internacionais. Nações não têm amigos ou inimigos, elas têm interesses", disse Perpétua. "Não cabe a ele achincalhar nação alguma, ainda mais quando o Brasil depende dessa nação comercialmente", completou.
Publicado na noite de 2ª feira (23 nov), o tuíte tinha a imagem do programa norte-americana Clean Network e dizia que o Brasil se afastava da tecnologia chinesa e ainda que a "aliança Clean Network repudia iniciativas classificadas como atos de vigilância do governo chinês".
"O programa ao qual o Brasil aderiu pretende proteger seus participantes de invasões e violações às informações particulares de cidadãos e empresas. Isso ocorre com repúdio a entidades classificadas como agressivas e inimigas da liberdade, a exemplo do Partido Comunista da China", escreveu Eduardo. Após ser alvo de críticas, Eduardo apagou a postagem do Twitter e ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.
Em resposta, a Embaixada da China informou que as declarações são "inaceitáveis" e falou em "consequências negativas" para os brasileiros em casos recorrentes. A embaixada afirmou ainda que as transações comerciais entre os dois países representam 35% das exportações brasileiras, com movimentação de US$ 58,459 bilhões até outubro deste ano.
"Eduardo presidiu a CREDN, mas não aprendeu nada sobre relações internacionais. Nações não têm amigos ou inimigos, elas têm interesses", disse Perpétua. "Não cabe a ele achincalhar nação alguma, ainda mais quando o Brasil depende dessa nação comercialmente", completou.
Publicado na noite de 2ª feira (23 nov), o tuíte tinha a imagem do programa norte-americana Clean Network e dizia que o Brasil se afastava da tecnologia chinesa e ainda que a "aliança Clean Network repudia iniciativas classificadas como atos de vigilância do governo chinês".
"O programa ao qual o Brasil aderiu pretende proteger seus participantes de invasões e violações às informações particulares de cidadãos e empresas. Isso ocorre com repúdio a entidades classificadas como agressivas e inimigas da liberdade, a exemplo do Partido Comunista da China", escreveu Eduardo. Após ser alvo de críticas, Eduardo apagou a postagem do Twitter e ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.
Em resposta, a Embaixada da China informou que as declarações são "inaceitáveis" e falou em "consequências negativas" para os brasileiros em casos recorrentes. A embaixada afirmou ainda que as transações comerciais entre os dois países representam 35% das exportações brasileiras, com movimentação de US$ 58,459 bilhões até outubro deste ano.
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