Senadores querem explicações de Araújo sobre visita de Pompeo a Roraima
O ministro Ernesto Araújo deverá dar explicações sobre as declarações do secretário de Estado dos Estados Unidos contra o governo da Venezuela
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O senador Telmário Mota (Pros-RR) apresentou, em reunião semipresencial da Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE) desta segunda-feira (21.set), um convite para que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, compareça ao colegiado na quinta-feira (24.set) para prestar esclarecimentos sobre as declarações feitas pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, em Roraima, contra o governo da Venezuela.
"Na hora do pico da crise migratória, os Estados Unidos não ajudaram. Agora que resolvemos, chega o "seu" Pompeo e oferece uma migalha de 30 milhões de dólares. E de lá detona dizendo que vai derrubar o [presidente da Venezuela Nicolás] Maduro. O Brasil não é colônia dos Estados Unidos. Isso fere a nossa soberania ", declarou o senador.
O parlamentar faz coro às declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e também de ex-chanceleres brasileiros que condenam a "utilização espúria do solo nacional por um país estrangeiro".
Em defesa do encontro de Roraima, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), rebateu dizendo que a visita "não trouxe novidades quanto às conhecidas posições de Brasil e Estados Unidos a respeito do regime de Nicolás Maduro e da grave crise humanitária, política e econômica por que passa o país sob esse regime".
O vice-presidente Hamilton Mourão também minimizou a polêmica. Ele afirmou que não "viu nada demais" na visita de Pompeo e que respeita as críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e de ex-chanceleres. " O pessoal criticou isso, eu respeito as criticas das pessoas, ex-chanceleres, o presidente da Câmara também, mas eu não vi nada demais nisso daí. Nós temos um alinhamento com os Estados Unidos desde a época da nossa independência, os EUA foram o primeiro [país] a reconhecer a nossa independência", disse.
"Na hora do pico da crise migratória, os Estados Unidos não ajudaram. Agora que resolvemos, chega o "seu" Pompeo e oferece uma migalha de 30 milhões de dólares. E de lá detona dizendo que vai derrubar o [presidente da Venezuela Nicolás] Maduro. O Brasil não é colônia dos Estados Unidos. Isso fere a nossa soberania ", declarou o senador.
O parlamentar faz coro às declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e também de ex-chanceleres brasileiros que condenam a "utilização espúria do solo nacional por um país estrangeiro".
Em defesa do encontro de Roraima, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), rebateu dizendo que a visita "não trouxe novidades quanto às conhecidas posições de Brasil e Estados Unidos a respeito do regime de Nicolás Maduro e da grave crise humanitária, política e econômica por que passa o país sob esse regime".
O vice-presidente Hamilton Mourão também minimizou a polêmica. Ele afirmou que não "viu nada demais" na visita de Pompeo e que respeita as críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e de ex-chanceleres. " O pessoal criticou isso, eu respeito as criticas das pessoas, ex-chanceleres, o presidente da Câmara também, mas eu não vi nada demais nisso daí. Nós temos um alinhamento com os Estados Unidos desde a época da nossa independência, os EUA foram o primeiro [país] a reconhecer a nossa independência", disse.
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