George Clooney e Brad Pitt vão direto para a sua casa no novo filme "Lobos"

Dois dos astros mais conhecidos de Hollywood retornam a parceria e estão juntos no filme "Lobos", que estreia no dia 27 de setembro, direto no streaming (Apple TV+). George Clooney e Brad Pitt esbanjam química, charme — claro — e brincam sobre as dores da idade em uma comédia cheia de ação.

Eles enlouquecem os fãs e fizeram questão de ficar pertinho do público na estreia em Hollywood. George Clooney e Brad Pitt, há mais de três décadas, integram a "lista A" dos astros de cinema e estão entre os mais poderosos e mais bem pagos da indústria do audiovisual. Segundo a imprensa americana, cada um embolsou cerca de 35 milhões de dólares para fazer este novo filme, o equivalente a quase R$ 200 milhões.

Nesta comédia de ação eles são lobos solitários do submundo, contratados por poderosos para resolver 'problemas', do tipo desaparecer com corpos e apagar rastros de crimes. Em um desses 'eventos' se conhecem, e vem o choque: já que cada um achava que era o único no mundo fazendo esse tipo de trabalho.

Terão que deixar a rivalidade, a autossuficiência e a competição de lado e atuar juntos nessa missão. Os astros, amigos de longa data, revelam que fora da tela é bem diferente, ou não.

"Ainda somos competitivos", brinca Pitt.

"Não, não somos tão competitivos", rebate Clooney, que emenda: "Tenho que dizer que acho que tem sido muito divertido para nós porque nos conhecemos há muito tempo e tudo é bem fácil. Sabe, a gente se encontra e termina uma conversa que tivemos um ano antes, ou dez (acrescenta Pitt). Ou dez anos antes, sim. Então, isso é divertido".

Ao contrário do filme, a dupla confessa que com eles foi amizade à primeira vista.

"Nós nos tornamos amigos bem rápido, foi durante “Onze Homens e um Segredo” (2001), todo mundo era amigo. Era uma gangue muito boa, um grupo muito bom", diz a dupla de atores.

Além de atuarem juntos nos filmes da franquia “Onze Homens e um Segredo”(2001) os dois estiveram juntos pela última vez em “Queime Depois de Ler” (2008).

"Já faz 16 anos? Você tinha, tipo, 12 anos quando fizemos isso", brinca Clooney com Pitt.

"George e eu tínhamos muita coisa acontecendo", diz Pitt.

"Eu precisava de algo", fala Clooney

"Eu queria ajudá-lo a voltar. Ele estava um pouco abatido. Não havia muita coisa acontecendo no mundo para ele", brinca Pitt.

"Foi um trabalho de caridade para mim, e eu aprecio isso", continua Clooney.

"Pensei que era o mínimo que eu poderia fazer por esse velho", rebate Pitt.

"Está realmente muito claro aqui fora e por isso que ele está de óculos escuros?", pega Clooney no pé de Pitt, que está com óculos e já é início da noite.

"Um dia acima dos 80", sugere Pitt para o amigo.

"Não sinto isso. Sinto-me como se tivesse 78 anos", finaliza Clooney.

Essa pegação no pé um do outro se transporta para a tela. Nas cenas é possível sentir essa amizade, a química e o magnetismo entre os dois amigos, que brincam no decorrer da história e fazem piada com o fato de já não serem mais aqueles jovens galãs. Pitt está com 60 e Clooney com 63 anos.

Campeões de bilheteria diversas vezes nas telonas, os astros que já ajudaram os estúdios a faturarem bilhões, declararam publicamente que ficaram chateados pelo filme ir direto para o streaming, mas que isso deve ser o reflexo dos novos tempos e dos novos rostos que aparecem.

Aliás, falando neles, o jovem ator Austin Abrams rouba boas cenas para si.

"Ele é um garoto, que na verdade, é um cara legal e ingênuo. Ele se envolve ao tentar ajudar alguém, mas depois se envolve com drogas e todo esse tipo de coisa para a qual ele realmente não está preparado. As acrobacias são loucas. Correr por Nova York de cueca e coisas assim é um pouco desconfortável, mas tudo bem", revela Abram.

A direção é de Jon Watts, conhecido pelo trabalho nos filmes do Homem-Aranha, o que garante um ritmo frenético com inspiração a la Tarantino. A produção é puro entretenimento e só o fato de assistir a essa 'linda amizade', já vale a pena.