Cindy Lauper deixa sua marca em Hollywood e lança documentário antes de ir ao Rock in Rio
"Cyndi Lauper: Let The Canary Sing" mostra a trajetória da cantora e a história por trás de várias músicas
Cyndi Lauper que já tinha uma estrela na calçada da fama, em Hollywood, agora também eternizou as marcas dos pés e das mãos. A cerimônia aconteceu nesta terça (4), mesmo dia e local em que a cantora e compositora estreou o documentário "Cyndi Lauper: Let The Canary Sing", disponível a partir de hoje (5) na plataforma do Paramount+. Lauper vai ao Brasil para se apresentar no Rock in Rio, em setembro, e a produção pode ser um esquenta perfeito para os fãs da cantora relembrarem sua trajetória e para quem quer conhecer mais sobre a icônica artista dona do hino "Girls Just Wanna Have Fun", que embala há décadas meninas de qualquer idade do mundo inteiro.
O SBT News foi convidado para o lançamento do documentário com a presença da cantora e participou também do bate-papo com Cyndi e com a diretora Alison Ellwood após a exibição.
"Cyndi Lauper: Let The Canary Sing” mergulha na fascinante vida e carreira de uma das principais cantoras de todos os tempos. A cantora nasceu em Nova York em uma família humilde, viu seus pais se divorciarem quando tinha cinco anos e sua mãe nunca podendo seguir a carreira de cantora, como sonhava. Teve que sair de casa para fugir do comportamento abusivo do padrasto.
O filme traça a ascensão de Cyndi Lauper ao estrelato e destaca a influência duradoura tanto na música, com canções que atravessam décadas; na moda, com todo o seu estilo único; e movimentos sociais.
Lauper com seu feminismo assertivo marcou gerações e continua inspirando através de seu comprometimento com as causas sociais, principalmente pelo seu ativismo pelos direitos das mulheres e LGBTQIA+ e pela persistência e dedicação em usar a sua voz para a mudança.
O documentário explora além da voz inigualável a história por detrás de alguns de seus sucessos, como “Girls Just Want to Have Fun”, “True Colors” e “Time After Time", que impulsionaram a carreira da cantora.
Através do depoimento da artista relembrando sua história, entrevistas com pessoas próximas, como Boy George, a irmã Ellen, o irmão Fred, e imagens de arquivo, o filme revela as muitas facetas desta artista pioneira, que aos 70 anos já está há quase cinco décadas na estrada.
"O que mais me emocionou vendo o filme pronto foi ver todas essas pessoas falando de mim. Vendo minha irmã Ellen falar, se emocionando e também meu irmão e todas as outras pessoas. Foi comovente ouvir todas aquelas pessoas falando por você", disse a cantora.
A diretora Alison Ellwood lembrou que em um primeiro momento Cyndi disse que não queria fazer um documentário e perguntou porque a artista mudou de ideia.
"Em um primeiro momento disse para você 'Eu não estou morta'. Mas mudei de ideia porque vi o seu filme, 'Laurel Canyon'. Você é uma contadora de histórias e documentarista maravilhosa, por isso que aceitei", disse a cantora.
Despedida
Na segunda-feira, a dona de duas estatuetas do Grammy anunciou também que está se despedindo dos palcos, planejando sua última turnê "Girls Just Wanna Have Fun", com início marcado para outubro e que visitará 23 cidades da América do Norte até 5 de dezembro, em um primeiro momento. O restante da turnê ainda não foi divulgado, mas a cantora adiantou ao SBT que deve ir para a Ásia, Europa e também América Latina, em 2025. Essa será a sua primeira grande turnê em dez anos.