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Jornalismo

Após cerco de mais de 30 horas, polícia francesa mata atirador

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A polícia francesa começou às 10h30 a operação de invasão ao apartamento do atirador que abriu fogo contra uma escola judaica. Mohamed Merah estava fortemente armado e ficou escondido no banheiro enquanto era pressionado.

Foram cinco minutos do tiroteio mais violento da história da unidade de elite da polícia francesa. Dois policiais ficaram feridos. Mohamed foi morto com um tiro na cabeça ao tentar fugir por uma janela.

Um grupo ligado a rede Al Qaeda reivindicou os ataques cometidos por Mohamed, conhecido na organização como "Youssef, o francês". E alertou a França por sua política hostil em relação aos muçulmanos.

O presidente Sarkozy, cujos índices de aprovação subiram logo depois da operação, disse que tomará medidas concretas contra o extremismo. Ele ainda afirmou que os muçulmanos não podem ser confundidos com os terroristas islâmicos e que não deve haver no país um espírito de vingança.

Com mais de 4 milhões de fiéis, a França é o pais com a maior comunidade de muçulmanos da Europa.

Mohamed era francês de origem argelina, tinha pelo menos 15 passagens pela polícia e um psicologo já havia alertado sobre seu comportamento violento. O país quer esclarecer também se houve falhas dos serviços antiterrorista que monitoravam o jovem mas não identificaram nenhum indício que pudesse evitar tanta violência.

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