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Mauro Cid tentou vender relógio que foi dado a Bolsonaro em viagem

Negócio foi revelado em e-mails obtidos pela CPMI do 8 de janeiro

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O tenente-coronel Mauro Cid tentou vender o relógio que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu em uma viagem oficial à Arábia Saudita. O negócio foi revelado em documentos obtidos pela CPMI do dia 8 de janeiro

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As conversas por e-mail mostram a oferta que Cid fez a um interlocutor. Ele agradece ao ex-ajudante pelo interesse em vender o relógio. Também questiona se Mauro Cid tem o certificado de garantia original da peça Rolex. E explica ainda que a marca está em baixa no mercado já que o custo de produção é muito caro.

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Cid responde ao e-mail dizendo que por se tratar de um presente recebido em viagem oficial, não possui certificado. No entanto, ele garante que o relógio Rolex nunca foi usado e que o valor estimado é de 60 mil dólares, em torno de 300 mil reais na cotação desta sexta-feira (4.ago).

CMPI do 8 de janeiro

No dia 11 de julho, o ex-ajudante de ordens ficou em silêncio durante seu depoimento na CPMI que investiga os atos de 8 de janeiro. O tenente-coronel invocou direito de permanecer em silêncio mais de 20 vezes

Cid está preso desde 3 de maio no Batalhão da Polícia do Exército de Brasília (BPEB), acusado de fraudar cartões de vacinação. 

+ Comando do Exército orientou Mauro Cid a comparecer fardado à CPMI

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