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Hoje é o último dia da 1ª exposição internacional de NFTs em SP

As obras de arte digitais na NFT Brasil estão expostas na Bienal, no parque do Ibirapuera

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As obras de arte digitais na NFT Brasil estão expostas na Bienal, no parque do Ibirapuera
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Sabe aquela arte que fica no museu, como o quadro ou uma escultura? Ela ainda existe, mas agora também tem exposições muito diferentes exclusivamente para o mundo virtual.

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É em um ambiente de várias telas que um mundo novo está se abriu no pavilhão da Bienal de São Paulo, no parque Ibirapuera.

Essa é a arte dentro do NFT (tokens não fungíveis), uma forma de tecnologia que permite a comercialização de bens que podem ser físicos ou digitais. Funciona assim: por meio de uma certificação eletrônica, um token, você pode ser o dono de uma obra mesmo que ela esteja só na internet.

Esse é um mercado que movimenta hoje mais de 11 bilhões de dólares no mundo e que deve chegar a 231 bilhões em 2030, mais de um trilhão de reais.
E é também uma oportunidade importante para os artistas, que conseguem viabilizar comercialmente suas obras. No Brasil, o evento na Bienal promete ser só o começo de muitos outros eventos de NFT.

O curador da NFT Brasil, Ricardo Petersen, explicou um pouco mais sobre como é esse mundo futurista para os artistas.

"O NFT nada mais é do que uma certificação digital, de um arquivo, seja ele uma imagem, um vídeo, um áudio. E ele atesta e garante que aquele arquivo pertence a esse artista ou a esse contrato, a esse grupo. É uma certificação digital que garante a autenticidade das obras" e falou também sobre a importância da exposição.

"Ter isso aqui num espaço tão imponente, num espaço mais representativo da arte no Brasil, é mostrar para a galera que o NFT não é só o 'macaquinho do Neymar', aqui tem pessoas de verdade produzindo artes coerentes que podem ser válidas para o mundo da arte como um todo."

Entre os quase 200 artistas com mais de 400 obras expostas no evento, os indígenas Paulo Desana, que é fotógrafo e documentarista, e a Rita Hunikuin, que é artista plástica, estavam empolgados com a nova ideia de expor e vender suas obras de artes. " A gente veio demarcar agora o espaço digital também. Mostrar que nós temos essa capacidade de estar nesses ambientes tecnológicos. Então pra mim está sendo uma experiência muito incrível porque é uma obra que já se eternizou, né?! Por ter virado um token, um NFT", conta Paulo.

Já Rita fala sobre sua etnia por meio das ilustrações expostas no evento: "Todas essas obras minhas que estão aí, eu tento trazer uma ilustração, a mitologia hunikuin através da ilustração para tentar explicar para as pessoas que não conhecem a diversidade cultural indígena do Brasil".

E para quem curte esse universo e quer conhecer o maior evento de NFT do país, esse é um mergulho, uma forma de participar e interagir com novas possibilidades de expressões artísticas.

A exposição vai até este domingo, no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, até as 18h.
 

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