Dono de ONG é preso após local servir de ponto de prostituição
Adolescentes vulneráveis acolhidas no local, em Paulista (PE), eram exploradas e abusadas
Emerson Pereira
O dono de uma organização não-governamental (ONG) em Paulista (PE), na Grande Recife, foi preso após uma investigação descobrir que o local era um ponto de prostituição. As adolescentes acolhidas - e em situação de vulnerabilidade - eram exploradas sexualmente.
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A Polícia Civil chegou ao caso depois de uma denúncia anônima e a investigação foi conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia de Crimes contra a Criança e Adolescente, a pedido do Ministério Público. De acordo com os agentes, adultos frequentavam o local e pagavam por sexo com as menores.
Segundo a investigação, a ONG oferecia cursos, palestras e outras atividades educativas eram oferecidas de segunda a sexta-feira. Nos finais de semana, o responsável pela instituição promovia festas.
Nos encontros, ainda de acordo com a polícia, os menores de idade eram abusados. O suspeito, de 56 anos, cobrava uma taxa, como se fosse um ingresso, para os abusadores terem acesso ao local.
Durante a operação foram conduzidos à delegacia o proprietário da ONG, quatro homens, duas mulheres e três adolescentes - duas de 17 anos e uma com 14. O nome do suspeito não foi divulgado.
Ele foi preso temporariamente e autuado em flagrante pelos crimes de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável, além de fornecimento de bebida alcoólica a menores. A investigação prossegue para chegar a outros envolvidos.
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