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Condenado PM que pisou no pescoço de mulher em SP

Soldado usou peso do corpo, em pé, ao cometer brutalidade contra dona de bar

Imagem da noticia Condenado PM que pisou no pescoço de mulher em SP
Policial fardado pisando, em pé, no pescoço de mulher negra, caída no asfalto
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A cena criminosa causou revolta: uma mulher negra, tendo o pescoço pisado por um policial militar, de pé, com a agredida no asfalto. Quase dois anos depois da violência, o PM foi condenado pelo Tribunal de Justiça Militar de São Paulo. A defesa do agressor, porém, vai recorrer da decisão proferia na última 3ª feira (31.jan). 

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O soldado João Paulo Servato, autor da barbárie, foi condenado a um ano e dois meses de reclusão mais um ano de detenção. Já o cabo Ricardo de Morais Lopes, que também participou da abordagem, obteve pena de um ano e dois meses de reclusão. 

A decisão de segunda instância atende recurso do Ministério Público paulista. Antes, em primeira instância, os PMs foram absolvidos no julgamento. Participaram da decisão três juízes, sendo um magistrado civil e dois coronéis da PM; todos votando pela condenação dos agentes. 

Os policiais foram checar uma denúncia de um bar aberto em maio de 2020, com som alto na rua. Na época, as restrições por conta da pandemia de coronavírus eram rigorosas. Durante a confusão, os policiais alegaram que foram atacados com barras de ferro, negado pela vítima.  

Um homem foi detido e a mulher, dona do bar, foi defendê-lo. Depois, para imobilizar a mulher, o policial a arrastou e jogou no chão. Na sequência, o soldado pisou no pescoço dela, de pé e com todo o peso do corpo, em uma das cenas de violência policial mais chocantes dos últimos tempos. 

O processo administrativo da Polícia Militar pode expulsar os dois agentes da corporação. Eles foram afastados após as agressões, mas o trâmite pode durar até cinco anos. A defesa da vítima celebrou a condenação e espera que os agressores sejam expulsos, enquanto os advogados dos policiais recorrerão. 

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