Polícia interdita fábrica de roupas falsificadas na Grande São Paulo
Apenas em 2022, o prejuízo de marcas com a falsificação ultrapassou os R$ 70 milhões
Luciano Teixeira
A polícia interditou uma fábrica de roupas de marcas famosas falsificadas na Grande São Paulo. Dados da Delegacia Antipirataria do estado revelam que só no ano passado, o prejuízo de marcas com a falsificação ultrapassou os R$ 70 milhões.
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No meio da tarde, as máquinas dessa tecelagem, num parque industrial em Ferraz de Vasconcelos, pararam. A Polícia Civil interditou o local, onde trabalhavam 60 funcionários. No flagrante, um maquinário de grande porte produzindo roupas piratas, de várias marcas famosas. Durante dois meses, a polícia investigou as atividades da empresa.
"A estrutura dessa produção dessa confecção de produtos piratas ela nos surpreende, é algo muito grande, e as particularidades que o próprio imóvel tem, ele acaba disfarçando uma estrutura de uma confecção", afirma o delegado Wagner Carrasco.
Segundo a Delegacia Antipirataria, a indústria é especializada na produção de tecidos e elásticos que vão para pequenas confecções de todo país. Todo o material apreendido será enviado para as empresas donas das marcas pirateadas, para destruição.
São pelo menos 20 toneladas de produtos falsificados. A dona da fábrica não quis dar entrevista e foi levada para a delegacia para prestar depoimento.
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