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UE diz que criará tribunal para investigar e julgar crimes de guerra russos

Bloco também sugere que Moscou pague financeiramente pela devastação causada na Ucrânia

UE diz que criará tribunal para investigar e julgar crimes de guerra russos
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o bloco trabalhará para criar um tribunal para investigar e julgar crimes de guerra cometidos pela Rússia na Ucrânia. Em pronunciamento nesta 4ª feira (30.nov), a diplomata lembrou o acontecido em Bucha, onde mais de 20 mil civis e 100 mil soldados ucranianos foram mortos.

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"A Rússia deve pagar por seus crimes horríveis, inclusive por seu crime de agressão contra um Estado soberano. É por isso que, embora continuemos a apoiar o Tribunal Penal Internacional, propomos a criação de um tribunal especializado, apoiado pelas Nações Unidas, para investigar e processar judicialmente o crime de agressão da Rússia", disse.

Segundo von der Leyen, além de sentenciadas, as forças de Moscou deverão pagar financeiramente pela devastação causada na Ucrânia. Até o momento, os danos são estimados em 600 milhões de euros, número que deve aumentar significativamente diante dos constantes bombardeios em infraestruturas de energia.

"Os crimes horríveis da Rússia não ficarão impunes. Com nossos parceiros, faremos com que a Rússia pague pela devastação que causou, com o congelamento de fundos de oligarcas e ativos de seu banco central", frisou a chefe da Comissão.

No início de novembro, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que mais de 400 crimes de guerra foram identificados em Kherson, região recém ocupada pelas tropas locais. Em vídeo publicado nas redes sociais, o chefe de Estado disse que corpos de civis foram encontrados no local, pouco tempo após a retirada russa.

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Desde que começaram a recuperar os territórios ocupados, o exército ucraniano vem encontrando vestígios de crimes de guerra. Em setembro, a Comissão de Inquérito da Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que a Rússia atacou áreas residenciais propositalmente e realizou torturas e execuções em ao menos 27 cidades.

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