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Saúde

Pesquisa brasileira pode contribuir com tratamento da apneia do sono

Estudo da Unifesp e do Instituto do Sono concluiu que um elemento identificado em exames de sangue está associado a casos graves da doença

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Sono, dormir, cochilo
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Pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e do Instituto do Sono descobriram que a medição da homocisteína no exame de sangue pode contribuir com o tratamento da apneia do sono.

O estudo analisou o sono de 800 pacientes durante oito anos e concluiu que a identificação desse aminoácido no corpo de um indivíduo, que pode ser verificada por meio de um simples exame de sangue, é uma espécie de elemento preditivo da doença.

Segundo Vanessa Cavalcante, pesquisadora do Instituto do Sono, "indivíduos que sofrem de apneia e apresentam concentrações elevadas de homocisteína no sangue tendem a sofrer com uma maior gravidade desse distúrbio".

Caso os dados dessa pesquisa sejam comprovados em soma com outros estudos científicos, a identificação nos exames pode contribuir para um tratamento mais rápido e efetivo dos pacientes. Caracterizada pela obstrução do fluxo de ar nas vias respiratórias durante o sono, a apneia é a causa das noites mal dormidas de milhões de brasileiros e, em casos graves, pode matar.

Outras descobertas

O mapeamento da Unifesp e do Instituto do Sono concluiu também que 42% dos moradores de São Paulo roncam três vezes por semana. Além disso, 45% sofrem de insônia e 33% têm apneia.

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