Publicidade
Jornalismo

Zelensky classifica como chantagem bombardeios próximos à usina nuclear

Presidente ucraniano disse que permanência do exército russo em Zaporizhzhia aumenta ameaça de radiação

Imagem da noticia Zelensky classifica como chantagem bombardeios próximos à usina nuclear
Para Zelensky, incidente na usina de Zaporizhzhia poderia resultar em um desastre maior que o de Chernobyl, em 1986 | Governo da Ucrânia
• Atualizado em
Publicidade

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificou como "chantagem" os bombardeios russos próximos à usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa. Em pronunciamento no domingo (14.ago), o líder afirmou que a ação apenas mobiliza mais esforços globais para "combater o terror" e que a permanência do exército russo no local aumenta a ameaça de radiação tanto para a Ucrânia como para países europeus.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"Absolutamente todos os funcionários do Estado terrorista, bem como aqueles que os ajudam nesta operação de chantagem com uma usina nuclear, devem ser responsabilizados no tribunal internacional. Definitivamente será. E todo soldado russo que atira na estação ou atira, escondido atrás de uma estação, deve entender que ele está se tornando um alvo especial para nossa inteligência", disse.

Zelensky ressaltou ainda que o governo está fazendo o possível para restaurar a paz e segurança ao entorno da usina nuclear, ocupada por forças russas desde março. Apenas na última semana, as autoridades relataram cinco ataques com foguetes perto de uma área de armazenamento de material radioativo na infraestrutura, o que, segundo o líder ucraniano, poderia resultar em um desastre maior que o de Chernobyl, em 1986.

+ Parlamento da Letônia classifica Rússia como "patrocinador do terrorismo"

Os constantes conflitos ao redor da usina também estão alarmando a comunidade internacional. Na 5ª feira (11.ago), o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, participou de uma reunião no Conselho de Segurança das Nações Unidas e solicitou permissão para liderar uma missão especializada no local. Além de monitorar a usina, ele pediu que as tropas cessem "imediatamente" todas as atividades militares na área de Zaporizhzhia. 

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade
Publicidade