Covid responde por mais de 70% dos casos de síndrome respiratória
Boletim da Fiocruz aponta para predominância do cenário na população adulta
As infecções por covid-19 já respondem por 71,2% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. Segundo último levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na 3ª feira (21.jun), foram registrados cerca de 8,1 mil casos da condução entre os dias 5 e 11 de junho, número que mantém sinal de crescimento na tendência de longo e curto prazo - últimas seis e três semanas.
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Os dados apontam para predominância dos casos na população adulta. Em crianças pequenas, de zero a quatro anos, observa-se o predomínio do vírus sincicial respiratório (VSR), seguido de Sars-CoV-2, rinovírus e metapneumovírus. Nas demais faixas etárias o coronavírus é predominante entre os casos com identificação laboratorial.
Em relação às unidades federativas, 17 apresentaram crescimento no número de casos de SRAG, sendo Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.
As demais apresentam sinal de estabilidade ou queda na tendência de longo prazo. No Rio Grande do Sul, em particular, observa-se também o aumento nos casos positivos para influenza (gripe) em diversas faixas etárias.
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Nas últimas quatro semanas, a prevalência entre os casos positivos de SRAG foi de 3,5% para influenza A, 0,3% para influenza B, 12,7% para vírus sincicial respiratório e 71,2% para covid-19. No mesmo período, a prevalência entre óbitos para os resultados positivos foi de 2,6% para influenza A, 0% para influenza B, 2,3% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 91,9% para Sars-CoV-2.