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Jornalismo

PF já identificou 8 envolvidos nas mortes de Dom e Bruno

Três suspeitos estão presos; investigações e perícia para apurar causa da morte seguem

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O jornalista inglês Dom Phillips [esquerda] e o indigenista Bruno Araújo Pereira
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Além dos três homens presos, mais pessoas devem ter tido participação nos assassinatos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira. Em nota divulgada na tarde deste domingo (19.jun), a Polícia Federal (PF) afirma que outros cinco suspeitos foram identificados.

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No comunicado enviado à imprensa, a PF não fornece detalhe de quem seriam os demais envolvidos no crime. A corporação alega, apenas, que o grupo deve ter "participado da ocultação dos cadávares". Os nomes dos suspeitos não foram, ao menos por ora, revelados. Jeferson da Silva Lima ("Pelado da Dinha") e os irmãos Oseney da Costa de Oliveira ("Dos Santos") e Amarildo da Costa de Oliveira ("Pelado") já estão presos.

A PF, contudo, sinaliza que os cinco novos suspeitos do caso ainda não foram detidos. Mesmo diante da revelação da provável participação de mais pessoas no crime, que ganhou repercussão internacional, a Polícia Federal afirma que a apuração sobre os assassinatos do jornalista e do indigenista seguirá ativa.

"Uma pressa desnecessária."

"As investigações continuam no sentido de esclarecer todas as circunstâncias, os motivos e os envolvidos no caso", informa a PF. Anteriormente, a corporação havia descartado a presença de mandantes do crime. Postura essa que deixou em alerta delegados experientes, conforme mostrou o SBT News. "É uma pressa desnecessária", disse um delegado à reportagem.

Assassinatos de Dom Phillips e Bruno Araújo Pereia

Acompanhado do indigenista Bruno Araújo Pereira, funcionário de carreira -- e licenciado -- da Fundação Nacional do Índio (Funai) e apoiador da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), o jornalista inglês Dom Phillips estava em Atalaia do Norte (AM) para a produção de um livro sobre a amazônia. Os dois desapareceram no dia 5 de junho. Dez dias após o início das buscas, um dos suspeitos confessou: teria assassinado a dupla. Posteriormente, os restos mortais foram encontrados pelas autoridades à frente das investigações. Políticos e entidades nacionais e internacionais lamentaram o desfecho do caso.

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