Japão anuncia mais sanções contra a Rússia
Medidas foram confirmadas pelo primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio
Diante da invasão da Ucrânia, o Japão ampliou a lista de sanções contra a Rússia. Na 5ª feira (5.mai), o primeiro-ministro do país asiático, Kishida Fumio, anunciou que Tóquio irá congelar os bens de bancos russos e de cerca de 140 pessoas ligadas ao governo de Moscou.
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A postura do Japão foi anunciada durante discurso de Fumio em Londres, no Reino Unido, onde encerrou viagem de uma semana pelo sudeste asiático e pela Europa. Além do bloqueio de ativos de indivíduos e instituições financeiras, ele confirmou que 70 empresas da área militar serão adicionadas à lista de vetos para exportação. Por outro lado, computadores e outros equipamentos tecnológicos fabricados no Japão estão proibidos de serem comercializados com a Rússia.
"Precisamos fortalecer ainda mais a união do G7 para preservar a paz e a ordem no mundo"
"O G7 tem desempenhado um papel de liderança nos esforços da comunidade internacional para lidar com a situação na Ucrânia. Precisamos fortalecer ainda mais a união do G7 para preservar a paz e a ordem no mundo", afirmou Kishida Fumio, informa a agência de notícias NHK. Além do Japão, o bloco é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido (sete dos países mais ricos e industrializados do mundo).
China na contramão do Japão
Enquanto o Japão impõe mais sanções à Rússia por causa da guerra contra a Ucrânia, a China segue pelo caminho contrário. Também na 5ª feira (5.mai), um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês declarou, segundo a agência estatal Xinhua, que "os fatos já provaram que as sanções não podem trazer paz, mas apenas piorar a economia mundial". Para isso, o governo de Pequim citou recente estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), indicando que a economia mundial deve fechar o ano com crescimento de 3,6%.
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