Butantan analisa 15 mil amostras para identificar variantes do coronavírus
Prefeitura continua encaminhando amostras de pessoas com covid ao centro de pesquisa
SBT News
O Instituto Butantan analisou 15.459 amostras de pessoas com covid-19, até o início de abril, no âmbito de uma parceria firmada pelo centro de pesquisa com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para sequenciamento genético e análise genômica do coronavírus, que completou um ano neste mês. As informações foram divulgadas nesta 6ª feira (22.abr) pela SMS.
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Segundo a pasta, "o trabalho conjunto permitiu identificar precocemente a variante delta, em julho de 2021". "O mesmo processo ocorreu com a ômicron, que é atualmente a cepa predominante nas análises realizadas na capital", completa. Os dois primeiros casos da ômicron na capital paulista foram confirmados em 30 de novembro do ano passado.
Ao longo dos 12 meses de existência da parceria entre 30% e 40% das amostras com resultado positivo para covid colhidas pela atenção primária municipal foram enviadas ao Butantan para o sequenciamento e análise. De acordo com Luiz Carlos Zamarco, secretário municipal da Saúde, a identificação de novas variantes do coronavírus por meio do processo feito pelo instituto permitiu à SMS "agir com antecipação e de forma estratégica no combate à covid-19". "Quando percebemos a predominância da variante delta, aceleramos a vacinação na capital, preparamos a rede, e isso nos permitiu que chegássemos ao atual momento, de maior controle da pandemia".
A secretaria acrescenta que continua encaminhando ao Butantan as amostras com resultado positivo para presença do Sars-CoV-2. Dos 4.048 testes rápidos de antígenos (TRA) feitos em São Paulo na 15ª semana epidemiológica, que terminou no dia 13 de abril, 14 deram positivo para covid, ante uma média semanal de 9.251 (para 150.481 testes) registrada em janeiro deste ano.
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