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FMI pede que ajuda financeira à Ucrânia seja doação e não empréstimo

Acumulo de dívidas pode comprometer a recuperação econômica do país depois da guerra

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Ofensiva russa na Ucrânia está perto de completar 60 dias e deixa um cenário catastrófico | Divulgação/Governo da Ucrânia
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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, pediu que a ajuda financeira enviada à Ucrânia seja concedida, na medida do possível, na forma de doações e não de empréstimos. O objetivo é que o país não acumule uma dívida alta que comprometa a recuperação econômica após o fim da guerra, uma vez que as quantias enviadas são, em geral, acima de milhões de dólares.

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Segundo Georgieva, autoridades ucranianas afirmaram que precisam de US$ 5 bilhões a US$ 7 bilhões por mês para manter a economia do país operando, ao menos nos próximos meses. Como justificativa, alegaram que, apesar de todas as dificuldades, o governo continua cumprindo com as obrigações em matéria de assistência social, pagamento de aposentadorias e salários.

"Além disso, precisaremos de bilhões de dólares para a reconstrução", disse o primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, em reunião com os membros do FMI. "Depois da guerra, enfrentaremos uma conta muito alta para a reconstrução do país. Acumular mais dívida, além da que já suportamos em um contexto de queda drástica de receita e de aumento dramático de gastos, simplesmente não é prudente", defendeu.

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A ofensiva russa no território ucraniano está perto de completar 60 dias e deixa um cenário catastrófico. Pelas cidades, ruas, imóveis, carros e parques foram destruídos, bem como indústrias de energia elétrica e bombas de água, deixando os moradores em situações de crise humanitária. De acordo com Shmyhal, as consequências do conflito militar devem custar mais de US$ 1 trilhão para o país.

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