OMS volta a pedir que hospitais não sejam alvos de bombardeios na Ucrânia
Entidade também expressou preocupação com explosivos não acionados deixados pelas cidades
A Organização Mundial da Saúde voltou a pedir, na noite de 2ª feira (4.abr), que os hospitais da Ucrânia não sejam alvo de bombardeamentos russos. Segundo a entidade, apenas durante a tarde de ontem, três relatos adicionais de ataques às unidades de saúde foram relatados, o que dificulta ainda mais o atendimento de feridos.
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"A OMS condena veementemente esses ataques. Mesmo nos tempos de guerra, devemos proteger a santidade e a segurança dos cuidados de saúde, um direito humano fundamental", disse a organização, informando, ainda, que mais de 80 bombardeios a hospitais já foram registrados no país.
Outra preocupação é em virtude dos projéteis não acionados deixados pelas ruas das cidades. Nesta manhã, por exemplo, equipes da Defesa Civil local encontraram e neutralizaram 190 objetivos explosivos em uma área de 232 hectares. Desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, mais de 22 mil projéteis foram identificados.
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