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Jornalismo

Putin compara ataques à cultura russa com livros queimados pelos nazistas

Presidente se referiu à exclusão do país por grandes federações esportivas e centros culturais

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Governo classifica operação na Ucrânia como opressão ao neonazismo contra cidadãos que se consideram russos | Wikimedia Commons
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, criticou a discriminação contra a cultura do país em nações ocidentais devido à ofensiva militar na Ucrânia. Em discurso nesta 6ª feira (25.mar), o líder comparou a exclusão de músicas e obras russas, por exemplo, com a queima de livros na Alemanha e Áustria por parte do governo nazista na década de 1930.

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"Hoje estão tentando anular um país que tem mil anos - e estou falando da progressiva discriminação contra tudo o que está relacionado com a Rússia", afirmou Putin. "Tchaikovsky, Shostakovich, Rachmaninoff [compositores russos] estão sendo apagados dos cartazes de concertos. Escritores russos e seus livros são proibidos", acrescentou.

Putin e outros responsáveis russos seguem comparando a situação vivida pela Rússia com a Alemanha nazista e os países ocidentais, os quais acusam de promover uma campanha russofóbica mediante a imposição de sanções. No início do mês, o país suspendeu as atividades de algumas redes sociais no país justificando o alto nível de discriminações virtuais.

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No pronunciamento, Putin referiu-se às grandes federações esportivas e centros culturais que eliminaram os programas de atletas e artistas no país. Em Paris, por exemplo, o maestro Valery Gergiev e a orquestra de Bolshoi foram excluídos da programação.

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