Diário da Guerra 22: siga as últimas informações sobre o ataque à Ucrânia
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RESUMO:
- OIM alerta para risco de tráfico humano em meio à fuga de ucranianos
- Apoio da Alemanha é essencial para garantir segurança europeia, diz Otan
- Zelensky pede que Alemanha derrube 'muro' construído pela Rússia na Europa
- Ataque aéreo russo atinge escola em Kharkiv e provoca incêndio
- Kremlin considera "imperdoável" declaração de Biden contra Putin
- Zelensky diz que prefeito de Melitopol foi libertado
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10h12 - A Organização Internacional para Migrações (OIM) alertou para o risco de tráfico humano e de exploração sexual dianta de saída constante de cidadãos ucranianos. Desde que a ofensiva militar russa começou, em 24 de fevereiro, pelo menos 3 milhões de civis já cruzaram a fronteira do país para fugir do conflito militar.
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8h14 - O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, afirmou que o apoio da Alemanha durante o conflito militar entre Rússia e Ucrânia é essencial para garantir a segurança europeia. Ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, o líder da aliança voltou a condenar a ofensiva do presidente Vladimir Putin e a expressar suporte ao governo ucraniano.
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6h44 - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu à Alemanha que derrube o novo "muro" construído pela Rússia contra a liberdade na Europa. A declaração do líder foi feita nesta 5ª feira (17.mar), enquanto discursava para o Parlamento alemão por meio de uma videoconferência.
"Não é um muro de Berlim, é um muro na Europa Central entre a liberdade e a escravidão. E este muro está ficando maior a cada bomba lançada sobre a Ucrânia. Todos os anos os políticos dizem 'nunca mais'. Agora vejo que essas palavras são inúteis. Na Europa, um povo está sendo destruído", afirmou Zelensky.
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4h52 - Um ataque aéreo russo atingiu uma escola na cidade de Kharkiv, no leste da Ucrânia. O bombardeamento foi notificado às 3h39 e equipes de bombeiros se encaminharam imediatamente ao local, que estava com chamas alastradas por cerca de 400 m².
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03h41 - O governo da Rússia classificou como "inaceitável e imperdoável" as declarações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, contra o chefe de Estado russo. Em conversa com jornalistas, nesta 4ª feira (16.mar), o líder norte-americano acusou, pela primeira vez, Vladimir Putin de ser um "criminoso de guerra" devido à sua operação militar na Ucrânia. Em comunicado à imprensa, divulgado pelas agências de notícias russas TASS e Ria Novosti, o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, declarou que o Kremlin considera "inaceitável e imperdoável semelhante retórica por parte de um chefe de Estado cujas bombas mataram centenas de milhares de pessoas em todo o mundo".
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00h01 - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que o prefeito da cidade de Melitopol, Ivan Fedorov, foi libertado. O político foi detido por russos no último dia 11 de março, em ação classificada pelos ucranianos como sequestro.
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