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Delegações da Rússia e da Ucrânia chegam a Belarus

Representantes dos dois países tentam uma nova rodada de negociações para um cessar-fogo

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Até o momento, o sétimo dia de combates foi o mais violento, com bombardeios em Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana | Divulgação/Forças Armadas da Ucrânia
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Os conflitos militares entre a Rússia e a Ucrânia tiveram intensidade moderada nas últimas horas da manhã desta 5ª feira (3.mar). Apesar de alguns analistas especularem problemas logísticos entre os batalhões, como a falta de combustível, outros sugerem que a pausa refere-se a nova rodada de negociações entre as delegações.

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Até o momento, o sétimo dia de combates foi o mais violento, com bombardeios em Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana. Também houve a tomada do município de Kherson pelos soldados russos, considerada estratégica pelos acessos portuários. Segundo o governo da Ucrânia, ao menos 2 mil civis já morreram devido ao conflito.

Hoje, os representantes de ambos os países anunciaram o encontro na fronteira com Belarus e Polônia, onde devem discutir novas exigências para chegar a um acordo de cessar-fogo. A primeira rodada de negociações foi feita no dia 28 de fevereiro, quando Moscou e Kiev esboçaram uma série de tópicos prioritários, mas não chegaram a maiores resultados.

Entre as exigências, a Rússia pede que a Ucrânia se mantenha como território neutro e desista de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Ao mesmo tempo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tenta manter a independência do país e negociar as demandas russas de rendição, classificadas por ele como "inaceitáveis".

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Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, ressaltou que o país está aberto para uma conversa, mas que a operação militar iria continuar até um acordo ser acertado.

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