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Jornalismo

Rússia toma Kherson e aumenta ataques em Kiev

Kharkiv também é alvo de bombardeios; quase 900 mil pessoas deixaram o país

Imagem da noticia Rússia toma Kherson e aumenta ataques em Kiev
Mulher segura o filho recém-nascido em um abrigo subterrâneo de Kiev | AP/Emílio Morenatti
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A ofensiva russa contra a Ucrânia deve chegar ao oitavo dia nesta 5ª feira (3.mar). A cidade Kherson, considerada estratégica pelos acessos portuários, está sob controle das tropas russas, e o anúncio foi confirmado pelo próprio prefeito local. Os ataques contra a capital Kiev e a Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, também continuam, mesmo após resolução da ONU que pedia pelo cessar-fogo. 

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Kherson é a primeira grande cidade ocupada pelos russos desde o início da guerra. O local tem cerca de 300 mil habitantes. Em entrevista ao jornal The New York Times, o prefeito local disse que não há exército ucraniano no local. "A cidade está cercada", completou.

A ocupação do local ocorreu no sétimo dia de guerra entre Rússia e Ucrânia. Com o comando de Kherson, os russos passam a conduzir os portos de Odessa e Mariupol.

A ofensiva, justamente no leste do país, faz parte de um plano para ligar a Crimeia, área que foi tomada pelos russos em 2014, a Donbass que, desde então, está sob controle de separatistas apoiados militarmente por Moscou. A região é chamada por radicais de Nova Rússia. Outro ponto central dessa batalha é a capital, Kiev. Tão importante que os próprios ucranianos destruíram uma ponte que dá acesso à cidade para dificultar o avanço das tropas russas.

Durante a tarde, uma explosão provocada por um míssil russo atingiu uma plataforma de trem em Kiev, onde centenas de pessoas estavam abrigadas contra ataques. Até o momento, não foram identificadas vítimas da explosão. Kharkiv, por sua vez, segue em alvo de bombardeios. Ao todo, mais de 2 mil civis morreram desde o início dos ataques, segundo o governo ucraniano.

Quase 900 mil pessoas deixaram a Ucrânia desde o início dos ataques. A Polônia abriga a maior parte desses refugiados, seguida por Hungria, Moldova, Romênia e Eslováquia.

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