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Jornalismo

Covid-19: cai ocupação de leitos de UTI em hospitais de São Paulo

Pesquisa realizada entre os dias 1 e 9 de fevereiro ouviu 72 hospitais da capital e do interior

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médico cuidando de uma pessoa em um leito de covid-19
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A ocupação de leitos de UTI para pacientes com covid-19 caiu em São Paulo, segundo pesquisa do SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo). Ao todo, foram ouvidos 72 hospitais, 25% deles na capital paulista e 75% no interior do estado. 

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Segundo o SindHosp, entre os dias 1 e 9 de fevereiro, apenas 11% dos hospitais relataram ocupação de 81% a 100% dos leitos para pessoas com o novo coronavírus. Já na pesquisa anterior, realizada entre os dias 12 e 19 de janeiro, 39% dos hospitais relatavam a mesma ocupação. Os dados sugerem uma desaceleração das infecções graves por covid-19. 

Entre os relatos, os maiores problemas encontrados nos atendimentos foram o afastamento de médicos e profissionais por problemas e saúde, e ao aumento das consultas de urgência/emergência. Mesmo com a diminuição da ocupação dos leitos, 40% dos hospitais afirmaram que estão cancelando de 21% a 40% das cirurgias eletivas. 

Contudo, mesmo com a queda registrada, os atendimentos de urgência/emergência para pessoas com suspeita da doença seguem em aumento: em metade dos hospitais o crescimento foi de 20% para 34%. As consultas on-line também aumentaram em mais de 60% dos centros médicos. 

Apesar da diminuição da ocupação, o presidente do SindHosp, o médico Francisco Balestrim, faz um alerta: "o período de carnaval, com a decretação de ponto facultativo, pode propiciar aglomerações e reiniciar uma nova onda de infecções". 

Caso haja necessidade, mais de 95% dos hospitais relatam que podem aumentar a capacidade para leitos de covid.  

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