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Jornalismo

Empresa auxilia investigações sobre relógios que podem ter sido roubados

MPs de São Paulo e Minas Gerais apreenderam mais de 80 relógios de luxo

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Relógios apreendidos
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A Royale Watches, empresa responsável pela loja em que foram apreendidos 81 relógios de luxo, afirmou que "vem colaborando com a Justiça para elucidação de um caso inédito em suas atividades".

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A investigação começou depois que um relógio avaliado em mais de R$ 70 mil foi apreendido. O artigo de luxo pertence a um promotor de Justiça do estado e foi roubado por dois homens armados no dia 12 de dezembro em Osasco, na Grande São Paulo.

O promotor fez uma busca na internet e suspeitou de um relógio idêntico à venda no site da loja e foi então até o estabelecimento e constatou que o número de série era o mesmo. A marca afirmou que teve conhecimento do roubo somente pelo cliente.

A loja ressaltou que o valor do relógio divulgado pelo cliente (R$ 100 mil) não corresponde à realidade: "Vale ressaltar que, o relógio em questão não custa R$ 100.000,00, conforme divulgado inicialmente pela vítima, pois não se trata de um produto novo. O modelo Omega, ano 2018, custa para o mercado entre R$ 78.000,00 a R$ 85.000,00 por se tratar de produto usado e não novo".

O dono da loja, Gustavo Queiroz Pires, foi preso, mas, depois, solto por pagar fiança de R$ 10 mil. Ele deve manter o endereço atualizado e está proibido de deixar a cidade por mais de sete dias.

O caso

A polícia e o Ministério Público apreenderam mais de 80 relógios de luxo na última 4ª feira (26.jan), que podem ter sido roubados e estavam à venda na loja de um shopping em um bairro nobre de São Paulo.

Na operação, que investiga receptação de artigos de luxo, foram cumpridos mandados de busca em São Paulo e Minas Gerais. Os relógios confiscados podem custar pelo menos R$ 4 milhões.

O shopping informou que não é responsável pela fiscalização dos produtos comercializados pelos lojistas, e que caso as irregularidades sejam comprovadas adotará as medidas cabíveis, podendo chegar à rescisão do contrato.

Além da receptação, a operação, chamada Diamante de Sangue, investiga também crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro, envolvendo artigos de luxo na capital paulista, com desdobramentos em outros estados.

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ATUALIZAÇÃO: Este texto foi alterado às 17h55 de 5ª feira (27.jan). Ao contrário do que dizia a versão anterior, a Royale Watches não vende relógios da marca Rolex.

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