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Parlamentares bolsonaristas do PSL esperam janela partidária para mudar para o PL

Deputados chegaram a entrar na Justiça para deixar a sigla logo depois do presidente ter anunciado a desfiliação

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urna eletrônica de votação
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O ato de filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal teve na plateia muitos deputados do PSL que só não deixaram o partido por medo de perder o mandato. Eles chegaram a entrar com ação no Tribunal Superior Eleitoral, em dezembro de 2019, para ter autorização para sair da sigla e manter o mandato. No entanto, a ação não prosperou.

Diante da filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal, os deputados esperam, agora, a chamada 'janela partidária' - que é o prazo de seis meses antes do primeiro turno das eleições e os politicos tem 30 dias para mudar de sigla sem perder o atual mandato.

O deputado Marcelo Álvaro Antônio, do PSL-MG, afirmou ao SBT News que já está acertada a filiação dele ao partido de Valdemar Costa Neto e que ele depende apenas dessa autorização para assinar a ficha. Pela lei eleitoral, a próxima janela partidária é até março de 2022. No caso dos deputados do PSL eles terão mais que uma oportunidade de mudar de partido sem risco, quando o Tribunal Superior Eleitoral homologar a fusão do PSL com o DEM e o União Brasil estiver oficialmente criado. Quem não quiser continuar na nova sigla também poderá trocar de legenda. Em Santa Catarina, a deputada Caroline De Toni também já comprometeu-se com o PL e ela destacou a reportagem que já está trabalhando para a candidatura do senador Jorginho Mello ao governo do estado.

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No Rio Grande do Sul, o policial federal Ubiratan Sanderson que foi eleito para primeiro mandato na Câmara Federal também deve escolher o Partido Liberal. Ele afirmou ao SBT News que o melhor caminho é seguir o presidente Jair Bolsonaro. Ainda no Rio Grande do Sul, conforme o SBT News antecipou em outubro, a sigla vai ter também o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni. O gaúcho foi filiado ao DEM por mais de 10 anos e discordou dos termos de fusão do DEM com o PSL, por isso, vai mudar de legenda. O ministro quer ser governador do Rio Grande do Sul.

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