Policiais prestam depoimento sobre a chacina na Grande São Paulo
Oito dias depois da chacina, a polícia de São Paulo ainda não tem provas concretas de quem são os assassinos. PMs de Osasco e guardas civis de Barueri continuam sendo os principais suspeitos. Na noite de ontem, familiares e amigos das vítimas fizeram uma homenagem aos mortos.
A CHACINA
No total foram 18 execuções na noite do último dia 14. Não há mais dúvidas sobre o envolvimento de policiais. A força-tarefa que investiga os crimes descobriu que foram três grupos de criminosos. Ao todo seriam dez executores, que podem inclusive ter combinado agir ao mesmo tempo.
As execuções seriam uma retaliação pela morte de um guarda municipal em Barueri e do cabo Adenilson Pereira de Oliveira, assassinado em um assalto a um posto de gasolina, em Osasco. A hipótese de vingança ganhou mais força depois que testemunhas mantidas em sigilo contaram que policiais fardados e em viaturas da PM estiveram nas regiões dos ataques, avisando que se a arma do cabo assassinado não aparecesse, pessoas seriam executadas.