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Jornalismo

Saúde prevê duas doses em 2022 para quem tem mais de 60 anos

O investimento estimado para aquisição de vacinas para o ano que vem é de R$ 11 milhões

Imagem da noticia Saúde prevê duas doses em 2022 para quem tem mais de 60 anos
Segundo o governo, deverão ser disponibilizados 354 milhões de imunizantes contra a covid em 2022 (Marcos Moura/Prefeitura de Fortaleza)
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O Ministério da Saúde apresentou nesta 6ª feira (8.out) o planejamento da campanha de vacinação contra a covid-19 de 2022. A pasta prevê a aplicação de duas doses de reforço nas pessoas acima de 60 anos e nos imunossuprimidos, com intervalos de seis meses entre elas, e mais uma unidade em quem tem até 59 anos, além das possibilidade de expandir o público-alvo.

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Segundo o governo, deverão ser disponibilizados 354 milhões de imunizantes contra a covid no próximo ano, sendo 120 milhões da AstraZeneca, 100 milhões da Pfizer e 134 milhões do montante que sobrar dentre as contratadas para este ano. Entre os motivos para a escolha das marcas, estão o fato de ambas terem o registro definitivo de suas vacinas.

A CoronaVac e o imunizante da Janssen, até o momento, possuem autorização apenas para uso emergencial no país, não podendo ser aplicados se a pandemia acabar. O investimento estimado para aquisição das doses é de R$ 11 milhões. Ainda de acordo com o ministério, estudos comprovam que a imunidade induzida pela vacina em idosos cai em relação a casos moderados ou graves da doença, após o 5º ou 6º mês após a aplicação e, por isso, precisam de novas unidades. Para a população abaixo de 59 anos, porém, ainda é aguardado um estudo -- previsto para ser concluído no final de outubro -- para saber se mais unidades são necessárias.

Por ser profissional da saúde, o ministro Marcelo Queiroga está apto a tomar uma dose de reforço também. Porém, não sabe se irá fazê-lo: "Tive covid agora. Tenho que esperar 30 dias. Não tenho certeza se poderia me vacinar. Poderia ter me vacinado na Itália, mas não fiz.

Cloroquina e uso de máscara

Também na apresentação do planejamento, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que desconhece a existência de um documento que teria levado o governo a pedir para a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) de adiar a análise de um estudo sobre o uso da cloroquina no tratamento da covid-19 e que ele próprio pediu uma proposta de protocolo clínico: "A questão do tratamento inicial está sendo discutido".

Segundo Queiroga, se o documento vazou, foi de forma inadequada, porque precisa passar por avaliação da Conitec e são sigilosos. Já em relação ao uso de máscaras como medida preventiva contra a covid, pontuou: "Minha posição é clara. Cuidado é individual. Benefício é de todos. Leis são ineficazes. Pessoas precisam se conscientizar".

O ministério cogita flexibilizar o uso do acessório ao ar livre e está trabalhando nesse sentido. Queiroga citou os Estados Unidos como exemplo de país que dispensou o uso de máscaras na rua.

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