Mulher morre em Manaus após tratamento com inalação de cloroquina
Procedimento foi realizado por médica paulista que atuava na unidade de saúde
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Um tratamento experimental feito à base de hidroxicloroquina levou a óbito uma mulher que lutava contra a covid-19. O procedimento foi realizado por uma ginecologista e obstetra paulista que atuava no Instituto Dona Lindu, em Manaus.
Jucicleia de Sousa Lira, de 33 anos, faleceu em 2 de março deste ano, 27 dias após o nascimento do filho único. Segundo o marido, a médica responsável pelo procedimento, Michelle Chechter, não consultou a família de Jucicleia sobre o tratamento. Ele só descobriu após ver um vídeo enviado pelo WhatsApp, onde ela já havia passado por uma sessão de nebulização de hidroxicloroquina. Mais tarde, foi informado que a esposa havia assinado uma autorização para a realização da "técnica experimental".
Depois da nebulização, a saúde de Jucicleia não parou de piorar. O hospital informou à família que a causa da morte foi infecção generalizada em decorrência da covid-19.
No vídeo, aparentemente gravado no início de fevereiro, Chechter induz a paciente a afirmar que a nebulização está funcionando. Em seguida, mostra o monitor da taxa de saturação oscilando entre 87% e 95%. O protocolo adotado em Manaus foi criado pelo médico ucraniano-americano Vladimir Zelenko, que defende o uso da cloroquina contra a covid-19.
Além de Jucicleia, outra paciente passou pelo procedimento. Ela sobreviveu, mas só recebeu alta quase dois meses após ter passado pelo tratamento.
A Secretaria de Saúde do Amazonas informou na 4ª feira (14.abr) que o tratamento aplicado pela médica não faz parte dos protocolos terapêuticos da rede estadual de saúde para tratamento da doença. E que a ação da médica, que não faz mais parte do hospital, foi feita por livre iniciativa.
Jucicleia de Sousa Lira, de 33 anos, faleceu em 2 de março deste ano, 27 dias após o nascimento do filho único. Segundo o marido, a médica responsável pelo procedimento, Michelle Chechter, não consultou a família de Jucicleia sobre o tratamento. Ele só descobriu após ver um vídeo enviado pelo WhatsApp, onde ela já havia passado por uma sessão de nebulização de hidroxicloroquina. Mais tarde, foi informado que a esposa havia assinado uma autorização para a realização da "técnica experimental".
Depois da nebulização, a saúde de Jucicleia não parou de piorar. O hospital informou à família que a causa da morte foi infecção generalizada em decorrência da covid-19.
No vídeo, aparentemente gravado no início de fevereiro, Chechter induz a paciente a afirmar que a nebulização está funcionando. Em seguida, mostra o monitor da taxa de saturação oscilando entre 87% e 95%. O protocolo adotado em Manaus foi criado pelo médico ucraniano-americano Vladimir Zelenko, que defende o uso da cloroquina contra a covid-19.
Além de Jucicleia, outra paciente passou pelo procedimento. Ela sobreviveu, mas só recebeu alta quase dois meses após ter passado pelo tratamento.
A Secretaria de Saúde do Amazonas informou na 4ª feira (14.abr) que o tratamento aplicado pela médica não faz parte dos protocolos terapêuticos da rede estadual de saúde para tratamento da doença. E que a ação da médica, que não faz mais parte do hospital, foi feita por livre iniciativa.
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