Números da pandemia pioraram em todo o território brasileiro, diz Fiocruz
Boletim recomenda a adoção de medidas mais severas de isolamento social e interrupção de atividades não essenciais
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu nesta terça-feira (2.fev) um boletim técnico alertando que, pela primeira vez desde o início da pandemia, o país inteiro apresenta piora nos indicadores do novo coronavírus. Entre os pontos analisados estão o acréscimo no número de óbitos, o alto nível de síndrome aguda respiratória grave (SRAG) e a sobrecarga de hospitais.
Segundo o boletim, 19 unidades da Federação apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) acima de 80%. No último boletim eram 12. A análise "representa apenas a ponta do iceberg de um patamar de intensa transmissão no país".
O boletim defende medidas mais rígidas para conter o avanço dos casos de covid-19 no Brasil.
Como critério, a Fiocruz pontua a necessidade de uma avaliação semanal a partir de análises técnicas, como taxas de ocupação de leitos e tendência de elevação no número de casos e óbitos.
Veja as medidas defendidas pela fundação para conter o avanço da pandemia:
> Manutenção de todas as medidas preventivas (distanciamento físico, uso de máscaras e higiene das mãos) até que a pandemia seja declarada encerrada.
> Adoção de medidas mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais, de acordo com a situação epidemiológica e capacidade de atendimento de cada região, avaliadas semanalmente a partir de critérios técnicos, como taxas de ocupação de leitos e tendência de elevação no número de casos e óbitos.
> Implementação imediata de planos e campanhas de comunicação com o objetivo de esclarecer a população e reforçar a importância das medidas de prevenção e da vacinação.
Segundo o boletim, 19 unidades da Federação apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) acima de 80%. No último boletim eram 12. A análise "representa apenas a ponta do iceberg de um patamar de intensa transmissão no país".
O boletim defende medidas mais rígidas para conter o avanço dos casos de covid-19 no Brasil.
"Diante desse quadro, os pesquisadores do Observatório Fiocruz Covid-19 ressaltam a necessidade de adoção de medidas mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais, de acordo com a situação epidemiológica e capacidade de atendimento de cada região".
Como critério, a Fiocruz pontua a necessidade de uma avaliação semanal a partir de análises técnicas, como taxas de ocupação de leitos e tendência de elevação no número de casos e óbitos.
Veja as medidas defendidas pela fundação para conter o avanço da pandemia:
> Manutenção de todas as medidas preventivas (distanciamento físico, uso de máscaras e higiene das mãos) até que a pandemia seja declarada encerrada.
> Adoção de medidas mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais, de acordo com a situação epidemiológica e capacidade de atendimento de cada região, avaliadas semanalmente a partir de critérios técnicos, como taxas de ocupação de leitos e tendência de elevação no número de casos e óbitos.
> Implementação imediata de planos e campanhas de comunicação com o objetivo de esclarecer a população e reforçar a importância das medidas de prevenção e da vacinação.
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